12 motivos que fazem do Butão o país mais misterioso da Ásia

 

O lugar é tão inusitado e muito menos visitado que outros vizinhos do sul da Ásia que vale uma visita com bastante tempo

Butão, país conhecido como Druk Yul (Terra do Dragão, na língua local Dzonga), é comumente descrito como a última Shangrilá. O lugar é tão inusitado e muito menos visitado que outros vizinhos do sul da Ásia que vale uma visita com bastante tempo para entender a aura de mistério que paira por lá.

Graças ao sábio governo de seus cinco reis ao longo da história, a abertura para o Ocidente e seus visitantes tem sido gradual. O país recentemente se tornou uma “Monarquia Constitucional”, onde ainda figuram o rei e rainha como cabeças do Estado, mas com poder distribuído e um Primeiro Ministro.

Este isolamento criou um cenário absolutamente único no mundo, que pode ser visto nas roupas, costumes, e principalmente na incrível arquitetura.

Veja abaixo 10 motivos que faz do Butão um destino incrível e misterioso para carimbar no seu passaporte:

1 – Desde 2008, a nação é governada pelo rei Jigme Khesar Wangchuck — o mais jovem monarca reinante do mundo.

2 – O pai dele, o rei Jigme Khesar Wangchuck, em 1972, declarou que a felicidade de seu povo era mais importante do que a soma das riquezas produzidas por lá.

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3 – Na prática, o Butão se tornou o primeiro país a medir a felicidade nacional através de um índice conhecido como FIB (Felicidade Interna Bruta); em vez de enfatizar o PIB, o governo local passou a preconizar os anseios da população.

4 – Rios de água cristalina, florestas intocadas, uma rica fauna e paisagens paradisíacas o fazem ser considerado “o último éden do mundo”. O Butão tem algumas montanhas com mais de 7 mil metros, florestas habitadas por animais que até algumas décadas atrás eram tidos como “mitos”, como o caso do Tákin que vive em altitudes acima dos 4 mil metros.

5 – O turismo é limitado. Viajar para lá pode custar uma pequena fortuna, com o objetivo de conservar a natureza e as tradições locais.

6 – Com pretexto de preservar a cultura fez com que o país demorasse a receber uma série de bens consumo: a TV, por exemplo, só chegou durante a Copa do Mundo de 1998 e a internet, no fim da década seguinte.

7 – Com clima tropical, a temperatura média do Butão gira em torno dos 28 °C.

8 – No sopé de uma montanha, situado a 3 mil metros acima do nível do mar, está o principal cartão-postal butanês, o Mosteiro de Takshang — construído no século 16 por monges budistas.

9 – O povo no Butão é absurdamente amigável, respeitoso e hospitaleiro.

10 – Por conta da cultura totalmente voltada e fincada sobre os pilares do Budismo, animais tendem a ser respeitados e não maltratados. Cachorros vadios, por exemplo, são esterilizados e alimentados pelos governos locais até o fim de suas vidas. Gatos então, têm um lugar especial na casa das famílias Butanesas, costume que acompanhou o fato deste animal caçar os ratos que atacam os estoques de grãos durante o inverno.

11- Todas as províncias do país organizam festivais culturais, onde danças e músicas típicas e únicas do Butão são celebradas. Estes festivais acontecem em datas diferentes espalhados por todo o território. O início do mês de outubro, por exemplo, recebe uma explosão de turistas (na maioria europeus e os vizinhos chineses) para ver o festival de Thimphu, a capital, um dos mais importantes e maiores do país e que acontece literalmente ao lado da casa do rei e da rainha.

12 – A comida no país é cheia de simbolismos e temperos. O arroz está presente em toda a refeição (inclusive no café da manhã) em suas diversas variedades, como o branco e também o arroz vermelho típico do país. Os locais comem com as mãos muitas vezes, seguindo costumes parecidos com a Índia, onde jamais se toca a comida com a mão esquerda, apenas com a direita (já que a esquerda é utilizada para a higiene pessoal nos banheiros que não tem papel higiênico e sim um pequeno balde com água).

Para os menos aventureiros, pratos como o Ima-Datsi (pimentas cozidas com queijo) podem ser picantes, mas são bastante saborosos e depois de quatro dias comendo isso, provavelmente nem vai suar mais. O Kewa Datsi é uma versão bem menos apimentada feita com batatas, pimenta e queijo. Outra curiosidade vem dos brotos de samambaia refogados – Nakay Tshoem – que também são um prato comum no interior de Minas Gerais no Brasil.

E aí, pronto para visitar o Butão?

 

Fonte: Notícias Ao Minuto

Foto: Reuters

 

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