13º Circuito de Ciências termina com a participação de 80 mil estudantes da rede pública do DF
Premiação dos projetos vencedores reuniu representantes de mais de 800 escolas
A premiação dos projetos vencedores do 13º Circuito de Ciências das Escolas Públicas do Distrito Federal de 2024 celebrou a participação de 80 mil estudantes, de 14 regionais de ensino, que apresentaram 512 trabalhos. O percurso, que contou com etapas local, regional e distrital, contou também com 136 avaliadores voluntários. A celebração de encerramento ocorreu no auditório Neusa França, quinta-feira (5), na sede da Secretaria de Educação do DF. O circuito é uma parceria da Secretaria de Educação (SEEDF) com o Sebrae e a Fiocruz.
O tema do Circuito de Ciências deste ano foi Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais. “É um momento de alegria, celebração, de alívio, porque deu tudo certo e superou as expectativas. Hoje, as três melhores equipes de dez categorias estão sendo representadas. Inclusive, é importante destacar que nosso circuito é a maior feira científica do Distrito Federal”, Raquel Vila Nova, representante da Gerência de Programas e Projetos Transversais (GPROJ).
Vencedores
Durante todo o Circuito de Ciências, 33 mil pessoas visitaram as exposições nas diversas regionais de ensino. O Centro Educacional (CED) 01 do Guará venceu na categoria I, do ensino médio regular, com o projeto Bioma Protect: um aplicativo para integração de informações para a prevenção e combate ao fogo. Orientados pela professora de biologia Juliana Carvalho, os estudantes Jhony Bueno, Pedro Ferreira e Júlio César Santos, todos com 18 anos, desenvolveram um aplicativo que localiza queimadas.
“Esse processo foi árduo, trabalhamos muitas horas no desenvolvimento do aplicativo em si, no projeto de design, porque queremos levar esse aplicativo para frente, fazer um plano de investimento, apresentar para possíveis investidores”, afirma Pedro. “Cruzamos os metadados de uma foto com a localização exata de onde a pessoa está quando ela denuncia uma queimada, um incêndio criminoso ou até uma possível área de desmatamento”, completou.
A professora Juliana também destacou que, “se o usuário estiver no meio da estrada viajando, por exemplo, com apenas uma foto o aplicativo consegue puxar a geolocalização da pessoa e deixar disponível para as autoridades responsáveis combaterem o incêndio”.
Veja os vencedores do 13º Circuito de Ciências
⇒ Categoria A – Educação infantil
1º lugar: Creche Casa do Candango, do Plano Piloto, com o projeto Reaproveitamento de alimentos de forma sustentável e ecológica;
2º lugar: CEI 01, de Taguatinga, com o projeto Sem floresta, sem futuro: o impacto do desmatamento na qualidade de vida da população;
3º lugar: CEF Jardim 2, do Paranoá, com o projeto Pequenos guardiões da natureza vivenciando a cultura indígena.
⇒ Categoria B – Educação fundamental (anos iniciais)
1º lugar: EC 403 Norte, do Plano Piloto, com o projeto Borboletário. Criando borboletas na escola;
2º lugar: CED Irmã Maria Regina, de Brazlândia, com o projeto Com os pés no Cerrado: robótica educacional com Pictoblox;
3º lugar: EC 01, do Guará, com o projeto Interação entre fauna e flora no Cerrado.
⇒ Categoria C – Ensino fundamental (anos finais)
1º lugar: CED Dona América Guimarães, de Planaltina, com o projeto O Cerrado e a percepção dos educandos quanto ao local onde o CED DAG está inserido;
2º lugar: CED Professor Carlos Mota, de Sobradinho, com o projeto Monitoramento de larvas de mosquitos Aedes aegypti em uma região rural do DF;
3º lugar: EC 16, de Planaltina, com o projeto Didática e entretenimento na divulgação científica sobre as riquezas do bioma Cerrado e a importância de sua preservação.
⇒ Categoria G – Centro de Ensino Especial, EJA interventivo, Sala de Recursos, Sala de Apoio à Aprendizagem
1º lugar: CEF 20, de Ceilândia, com o projeto Cerrado: o berço das águas brasileiras;
2º lugar: CEE 01, do Guará, com o projeto Jardins no ar: uma jornada sustentável e inclusiva com hortas suspensas em garrafa pet;
3º lugar: CEF 16, de Taguatinga, com o projeto As emoções do Cerrado sob a perspectiva da inclusão.
⇒ Categoria H – Altas habilidades/superdotação
1º lugar: CEF 02, de Brazlândia, com o projeto Aperfeiçoando o ar-condicionado de baixo custo – Fase 2;
2º lugar: CEF 08, de Sobradinho, com o projeto Identificação de larvas de mosquito em um ambiente urbano presente no bioma Cerrado;
3º lugar: EC 64, de Ceilândia, com o projeto Birdwatching.
⇒ Categoria I – Ensino médio regular
1º lugar: CED 01, do Guará, com o projeto Biomas Protect: um aplicativo para integração de informações para a prevenção e combate ao fogo;
2º lugar: CEM Paulo Freire, do Plano Piloto, com o projeto Educando com horta de 1m²;
3º lugar: CED 01, do Itapoã, Paranoá, com o projeto Os impactos da arborização urbana no conforto térmico do Paranoá e Entorno.
⇒ Categoria J – Ensino médio em tempo integral e educação profissional e tecnológica
1º lugar: CED 08, do Gama, com o projeto Extração de óleo essencial de Citronela com o uso de materiais de baixo custo;
2º lugar: CEMI à Educação Profissional, de Taguatinga, com o projeto Desenvolvimento de jogos educativos para aprendizagem escolar e preservação dos biomas brasileiros: uma abordagem interativa sustentável para a conscientização ambiental nas escolas;
3º lugar: CEM, de Taguatinga Norte, com o projeto Super Súber: a impressão 3D como ferramenta educacional.
⇒ Comissão regional
A Comissão Regional de Taguatinga empatou em primeiro lugar com a Comissão Regional do Plano Piloto.
*Com informações da Secretaria de Educação
Fonte: Agência Brasília
Foto: André Amendoeira/SEEDF