2ª fase da competição “O DF que a gente quer” reúne quatro RAs
Representantes de Riacho Fundo II, Candangolândia, Park Way e Jardim Botânico apresentaram, no último sábado (19), projetos para o desenvolvimento socioeconômico de suas regiões
O Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal (Codese/DF) realizou no último sábado (19), a 2ª fase do hackathon “O DF que a gente quer”, com a participação de representantes do Riacho Fundo II, Candangolândia, Park Way e Jardim Botânico.
Dividido em quatro eventos, nos meses de fevereiro e março, a competição tem o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal e envolverá todas as 33 regiões administrativas do DF. O objetivo é a população de cada cidade mapear seus “tesouros” locais e escolher aqueles com maior potencial de se transformarem em riquezas de desenvolvimento socioeconômico regionais.
Nesta 2ª fase da competição, o primeiro lugar ficou para o Jardim Botânico, com o projeto “Papu Reto”, que visa o aproveitamento da mão de obra dos detentos da Papuda para gerar renda para os próprios presos, assim como redução de pena, envolvendo também suas famílias na criação de produtos vindos do próprio cerrado, como frutos, plantas medicinais e arranjos florais, entre outros. A proposta é transformar o estigma da Papuda de ser a “universidade do crime” em “universidade da vida”.
Participam do hackathon lideranças comunitárias, estudantes e pessoas atuantes em todas as cidades do Distrito Federal, mas qualquer interessado também pode se inscrever
O segundo lugar ficou com a Candangolândia, com o projeto “Trilha Pirá” – trilha histórica de visitação aos principais pontos construídos pelos pioneiros na cidade, como a primeira escola, a primeira igreja, entre outros. Também existe um coletivo no local que abre 365 dias por ano, 24 horas por dia, que oferece diversos serviços a artistas da cidade, como, por exemplo, mentoria de carreiras.
O terceiro lugar ficou com o Riacho Fundo II, com o projeto “Revivare”. O projeto prevê a criação de uma trilha turística passando por diversos locais da região, como a mesa JK (que fica próxima a uma nascente e cachoeiras onde ele mesmo despachava com sua equipe), e um sítio arqueológico da etnia indígena Uru, resgatando as plantações de algodão das cores brancas a marrom, com o objetivo de ensinar os jovens, de forma natural, a arte de fiar com essa matéria prima.
O Park Way ficou com Menção Honrosa com o projeto “Agua é vida, água é riqueza” – projeto que traz a preocupação com a preservação do manancial da região, que hoje representa 30% da água que abastece o Lago Paranoá.
As melhores ideias das 4 fases da competição “O DF que a gente quer”, para o aproveitamento dessas e outras riquezas, serão apresentadas e premiadas em um evento no auditório do Museu Nacional, próximo à Rodoviária do Plano Piloto, no dia 26 de março.
Confira o calendário das próximas etapas do hackathon e quando a sua cidade irá participar:
3ª fase – dia 12 de março
Local: Faculdade Senac – 713/913 Sul
Horário: das 8 às 18h
Cidades participantes: Brazlândia, Ceilândia, Sol Nascente, Samambaia, Recanto das Emas, Gama e Santa Maria.
4ª fase – dia 19 de março
Local: Faculdade Senac – 713/913 Sul
Horário: das 8 às 18h
Cidades participantes: Taguatinga, Vicente Pires, Estrutural, SIA, Águas Claras, Arniqueira, Guará I e II, Cruzeiro, Asa Sul, Asa Norte, Sudoeste, Noroeste, Lago Sul e Lago Norte.
Inscrições gratuitas – Vagas limitadas
Participam do hackathon lideranças comunitárias, estudantes e pessoas atuantes em todas as cidades do Distrito Federal, mas qualquer interessado também pode se inscrever.
Para mais informações acesse odfqueagentequer.org/hackathon
Inscrições por telefone ou WhatsApp: (61) 99198-0938 ou por e-mail: atendimento@espacomultiplicidade.com.br
*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do DF
Brasília In Foco News/Agência Brasília
Foto: Divulgação/Codese