“A gente está perdendo tempo”, diz Izalci sobre indecisão da chapa
O deputado federal e pré-candidato ao Palácio do Buriti Izalci Lucas (PSDB) cobra da chapa composta por nove partidos uma definição sobre os postulantes ao Senado. O Distrito Federal tem duas vagas a preencher no pleito deste ano. Enquanto uma já está praticamente tomada, com a indicação de reeleição do senador Cristovam Buarque (PPS), para a outra há dúvidas. Um dos nomes ventilados é o do também deputado federal e ex-governador do DF Rogério Rosso (PSD).
Para o presidente do PSDB-DF, além de a campanha neste ano ser menor, com 45 dias, a Copa do Mundo tira espaço da pré-campanha. “A gente está perdendo tempo. Enquanto os pré-candidatos já poderiam estar pedindo votos para dois senadores, não estão porque não sabem quem são”, declarou Izalci ao Metrópoles. Ele também acredita estar na hora de se anunciar o pré-candidato a vice-governador do Distrito Federal.
Líder do grupo com nove partidos, Cristovam Buarque também é compelido pelo PPS a definir se insiste na chapa ou se parte para um plano B.
As reuniões entre os integrantes da aliança, com o objetivo de se buscar um consenso, têm sido quase diárias. Mas, para participantes da discussão, ainda é cedo para se bater o martelo quanto à indicação de quem sairá para qual vaga. Afinal, ao se anunciar todas as pré-candidaturas, as portas para negociações com outros partidos poderiam se fechar.
Por outro lado…
Enquanto Izalci cobra definições de um lado, do outro, os próprios aliados pressionam o tucano para que o PSDB-DF tenha uma definição a respeito da permanência dele à frente da sigla.
“Precisamos primeiro que o deputado Izalci tenha uma definição sobre a candidatura dele, já que há uma pendência ainda. A questão é que, sem essa definição, não podemos fechar a nominata proporcional e nem a majoritária”, declarou o presidente do PRB-DF e também pré-candidato ao Governo do Distrito Federal (GDF), Wanderley Tavares.
Nesta segunda-feira (18/6) Cristovam e Rosso também pediram explicações a Izalci sobre a instabilidade política no PSDB. Eles conversaram por 40 minutos no gabinete do senador Cristovam Buarque. Na ocasião, o tucano afirmou que não há possibilidade de o PSDB ficar sem presidência até o pleito de outubro. O trio decidiu aguardar a decisão do TSE e algumas pesquisas de intenção de voto para divulgar o posicionamento quanto a manutenção da aliança.
Colaborou Suzano Almeida
Fonte: Metrópoles
Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles