Após duas semanas de angústia, Mateus consegue vaga no ICDF

 

O bebê tem malformação cardíaca e está em estado gravíssimo. Ele passa por exames e os médicos irão avaliar se é possível fazer a cirurgia

Após duas decisões judiciais e duas semanas de angústia, o recém-nascido Mateus foi transferido, na madrugada desta segunda-feira (28/5), para o Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF). O bebê tem malformação cardíaca e está em estado gravíssimo. Ele passa por exames e os médicos irão avaliar se é possível fazer a cirurgia. Metrópoles lançou uma campanha para ajudar a família do menino a salvar a vida dele.

O bebê ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Sobradinho (HRS). O local não oferecia condições adequadas para o tratamento. No sábado (26), os parentes de Mateus conseguir

am uma segunda decisão judicial obrigando o Governo do DF a tomar as providências necessárias para transferi-lo para unidade médica com condições de atendê-lo.

Na manhã de domingo (27), os médicos informaram à mãe de Mateus, Larissa Ferreira da Silva, 21 anos, que tiveram de aumentar a adrenalina e prescrever mais medicamentos. Os rins dele pararam de funcionar. A criança nasceu no dia 17 de maio e precisa de um cateterismo e cirurgia de urgência.

Nos primeiros momentos de vida, Mateus não apresentou os sintomas que hoje complicam o estado de saúde dele. O menino chorou ao nascer, estava corado e conseguiu mamar. Também não tinha problemas em fazer as necessidades fisiológicas.

 

A família chegou a pedir doações para custear o tratamento em rede particular. Agora, a mãe disse que vai usar os recursos para arcar com medicamentos e doar o restante para instituições que ajudam crianças em situação semelhante à do filho.

Além do recém-nascido, Larissa é mãe de um menino de 2 anos e precisa se revezar no cuidado do filho mais velho e acompanhar o caçula. Moradora de Planaltina, ela está desempregada.

Em nota, o ICDF informou que dispõe de oito leitos de UTI Cardiopediátrica regulados para atendimento da Secretaria de Saúde do DF e realiza em média 18 procedimentos por mês.

“A gestão da fila de pacientes internados em UTI que necessitam desse tipo de tratamento é de responsabilidade da própria Secretaria de Saúde, através da Regulação de Leitos de UTI, que encaminha os pacientes assim que informados da disponibilidade e que, no momento, não há disponibilidade nos leitos”, destacou o instituto.

 

Fonte: Metrópoles

Foto: Reprodução

 

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