Até nunca mais, Rollemberg

 

Podemos afirmar, sem medo de errar, que esses foram os quatro anos mais difíceis da vida dos servidores da Saúde do DF. Os quatro anos de maior abandono na rede pública de Saúde. Em janeiro de 2015, éramos só esperança. Logo, vimos que o candidato eleito, que se promoveu com o slogan “atitude para mudar”, era mais do mesmo. Como diz o ditado “por fora, bela viola. Por dentro, pão borolento”. A população de Brasília foi vítima do maior estelionato eleitoral de sua história!

Enfim, está chegando a hora de dizer “adeus” a Rodrigo Rollemberg. Aqui, ele nunca mais conseguirá fazer o que fez – destruir os serviços públicos, derrubar casas, enterrar sonhos, perseguir servidores e deixar terra arrasada!

Um governante sério não vira as costas para a população e nem para os servidores, que são o elo entre o Estado e a sociedade. Não se pauta por querelas pessoais e nem é movido por decisões egoístas e personificadas, direcionadas aos que lhe apoiam. Um governante sério governa para o povo e pelo bem comum. Rollemberg foi um gestor “birrento, mimado”. Esqueceu-se do objetivo maior para o qual foi eleito como esperança de uma nova política! Cresceu em orgulho e vaidade – dois perigosíssimos conselheiros para qualquer um e mais ainda para quem exerce o poder. Foi desumano, cruel e perseguidor com os servidores.

O SindSaúde foi um dos grandes artífices para desmascarar o engodo que esse governo era. Teve participação fundamental no embate que sucedeu a quebra do diálogo e o encerramento de negociações. Fez o enfrentamento com coragem e responsabilidade. Denunciou as mazelas da saúde pública, deflagrando operações que já deram e darão respostas ao povo do Distrito Federal.

Não ficarão impunes os responsáveis pelas mortes evitáveis e pelo sofrimento dos pacientes com a desassistência. Nosso sindicato se manteve em luta, dia após dia, mesmo o governo tentando massacrar essa entidade. Não sou eu que dou “adeus” a esse governo… O SindSaúde somos nós! Somos uma categoria que, aos trancos e barrancos, se manteve de pé e pronta para o bom combate em defesa dos servidores e do bom serviço prestado.

Quem dá “adeus” a Rollemberg é o aposentado que sofre com o calote das pecúnias. O servidor removido de forma compulsória e desrespeitosa. O profissional, pai e mãe de família, que espera, há 4 anos, o pagamento da terceira parcela da GATA. Quem dá “adeus” a esse governo incompetente é o povo, que passou horas em filas de unidades de saúde, que perdeu familiares por falta de atendimento, que chorou de dor e desespero. O plantonista que cobriu os “buracos” das escalas e além da demora no pagamento, viu a hora extra ser precarizada e transformada em TPD. Economia às custas de quem trabalha e bancarrota em contratos mal explicados. Aos amigos do rei, tudo. Aos inimigos, o calote e a perseguição…

Tal qual o desfecho dos déspotas famosos de nossa história, damos esse “adeus” e lembramos que: Em Brasília, nunca mais queremos um Rollemberg! Os atos praticados por ele serão o seu verdugo… Que soltem a guilhotina!

 

Fonte: SindSaúde DF

Imagem: Dico Artista

 

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