Brasília é a segunda capital do país em ranking de motoristas embriagados; são mais de 36 mil infrações nos últimos 15 anos
Segundo especialista, é necessário realizar novas medidas para a diminuição de infrações e acidentes
Neste ano, a Lei Seca completa 15 anos, tendo sido criada em 2008 com objetivo de proibir que a população dirija sob a influência de álcool. Apesar dos avanços nos últimos anos, a norma ainda possui muitos desafios pela frente. Segundo dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), houve mais de 1 milhão de infrações de pessoas dirigindo sob a influência de álcool no Brasil, sendo Brasília, a vice-líder do ranking nacional com mais de 36 mil infrações nesse período – ficando atrás apenas de Belo Horizonte com mais de 47 mil flagrantes registrados.
Com a alteração do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que definiu como “gravíssima” a condução de veículo após o consumo de bebida alcóolica, a combinação de álcool e direção impõe ao condutor o pagamento de multa e reclusão. Ao infringir a lei, a carteira de habitação do motorista é suspensa por 1 ano, inclusive para casos de recusa ao teste de alcoolemia, com penas que podem chegar a oito anos de prisão.
Apesar da estar em vigor há 15 anos, segundo dados coletados pelo Ministério da Saúde, em 2021, 10.887 pessoas perderam a vida em decorrência da mistura de álcool e direção. Entretanto, a taxa de mortes por 100 mil habitantes foi 32% menor que a de 2012, quando a Lei Seca ainda tinha apenas quatro anos.
De acordo com Thiago Luz, coordenador do curso de Direito da Faculdade Anhanguera, os avanços da lei foram significativos com uma mudança de comportamento entre os mais jovens, tornando-se uma prática inaceitável. Porém, o trabalho ainda pode melhorar com novas regras e medidas mais duras.
“Para diminuir o número de acidentes, internações e óbitos, é preciso estabelecer regras mais firmes e promover a conscientização da população brasileira. Além disso, é preciso trabalhar para mudar a cultura do consumo de álcool no Brasil. O álcool é muitas vezes visto como um elemento essencial da diversão, e isso pode levar as pessoas a beberem demais e a dirigir embriagadas”, conclui o docente.
Sobre a Anhanguera
Fundada em 1994, a Anhanguera oferece educação de qualidade e conteúdo compatível com as necessidades do mercado de trabalho por meio de seus cursos de graduação, pós-graduação, cursos Livres, preparatórios, com destaque para o Intensivo OAB (Ordem dos Advogados do Brasil); profissionalizantes, nas mais diversas áreas de atuação; EJA (Educação de Jovens e Adultos) e técnicos, presenciais ou a distância, visando o conceito lifelong learning, no qual proporciona acesso à educação em todas as fases da jornada do aluno. São mais de 15 mil profissionais e professores entre especialistas, mestre e doutores.
Além disso, a instituição presta inúmeros serviços à população por meio das Clínicas-Escola, na área de Saúde e Núcleos de Práticas Jurídicas. A Anhanguera tem em seu DNA a preocupação em compartilhar conhecimentos com toda a sociedade a fim de impactar positivamente as comunidades ao entorno das instituições de ensino. Para isso, conta com o envolvimento de seus alunos e colaboradores a partir de competências alinhadas às práticas de aprendizagem e que contribuem para o desenvolvimento do País.
Com grande penetração no Brasil, a Anhanguera está presente em todas as regiões com 106 unidades próprias e 1.398 polos em todos os estados brasileiros.
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Fonte: Assessoria de Imprensa – Cogna/SP
Por Nicholas Montini Pereira
Foto: Divulgação