Campeonato Espanhol pode ter jogos nos EUA e no Canadá

 

Ação busca aumentar a popularidade do futebol nos países

Liga de Futebol Profissional (LFP), entidade que organiza a principal divisão do Campeonato Espanhol, anunciou nesta quinta-feira (16) que, pela primeira vez na história, o torneio poderá mandar alguns jogos para os Estados Unidos.

De acordo com a mídia espanhola, a La Liga firmou um acordo de 15 anos com a multinacional norte-americana Relevent, que é a organizadora da International Champions Cup (ICC). Com isso, Estados Unidos e Canadá poderão sediar partidas do Barcelona ou Real Madrid pelo Campeonato Espanhol.

O objetivo do projeto, que se chamará La Liga América do Norte, é promover o futebol no território norte-americano. Além disso, a iniciativa pretende ajudar com a realização da Copa do Mundo de 2026, que será disputado nos Estados Unidos, México e Canadá.

“Estamos voltados a fomentar a paixão do futebol por todo o mundo. Esse revolucionário acordo, sem dúvidas, dará um impulso fundamental para a popularidade deste lindo esporte nos Estados Unidos e Canadá”, disse o presidente da La Liga, Javier Tebas.

Já o empresário da Relevant, Stephen Ross, afirmou que a ação será um “passo importante” para aumentar a popularidade do futebol nos Estados Unidos.

Os Estados Unidos vem nos últimos anos investindo pesado na principal liga de futebol do país, a Major League Soccer (MLS). Grandes estrelas como Wayne Rooney, Bastian Schweinsteiger e David Villa estão disputando a competição. No entanto, os norte-americanos sofreram um grande revés após a seleção do país não ter se classificado para o Mundial de 2018.

Em comparação com os vizinhos norte-americanos, o Canadá possui bem menos tradição no futebol. Tanto que os três principais clubes do país (Impact Montreal, Toronto FC e Vancouver Whitecaps) disputam a MLS ao invés do Campeonato Canadense. Em Copas do Mundo, a seleção canadense possui apenas uma participação, em 1986, mas foi eliminada na primeira fase. (ANSA)

 

Fonte: Notícias Ao Minuto

Foto: Reuters

 

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