Chefe do Centro Cirúrgico do HRG persegue servidores e atrapalha atendimento à população
Devido à postura da gestora, quatro funcionários já pediram para sair do hospital
O SindSaúde, mais uma vez, recebeu uma denúncia de perseguição e assédio moral promovidos por um gestor nomeado na gestão do incompetente. Dessa vez, no Centro Cirúrgico do Hospital Regional do Gama (HRG). De acordo com servidores do local, a chefia imediata chega até mesmo a dificultar a formulação das escalas e concessão de licenças-prêmio e férias.
Entre outras coisas, a chefe tem feito com que os servidores recebam salários inferiores das horas trabalhadas. Segundo eles, ela não faz o registro no ponto eletrônico quando os funcionários ultrapassam as horas das escalas.
A perseguição, antes restrita a servidores de nível técnico e enfermeiros, foi ampliada aos médicos. Por conta disso, quatro anestesistas pediram remoção ou exoneração dos cargos. Além disso, após um funcionário registrar uma denúncia contra ela, a chefe retirou o computador dos trabalhadores do setor, que antes ficava em uma sala reservada, e o instalou na sua sala.
A presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, define a situação como um “escárnio a classe trabalhadora e à população”. “A atual gestão da SES precisa fazer um pente fino nas nomeações feitas pelo governo anterior. O DF já sofreu demais nas mãos do antigo governo. Não podemos admitir que perseguição e assédio moral existam e tragam esse nível de prejuízo”, completa a sindicalista.
Na próxima semana, o SindSaúde tomará providências, segundo Marli. “A intenção dessa gestora é desestabilizar a superintendente e isso só prejudica a ponta, a população. Quem perde com a saída dos funcionários é a população”, concluiu.
Problema recorrente
Desde o começo de 2019, o SindSaúde vem denunciando inúmeros casos de assédio moral. Em 16 de abril, a entidade publicou uma matéria sobre a supervisora de Serviços de Atenção Primária, da Gerência de Serviços de Atenção Primária n° 01, em Ceilândia. Fernanda Dutra Macedo atrapalhava o andamento dos trabalhos do local e perseguia servidores.
Fonte: SindSaúde DF – Imagem: Bruno Leão