CNJ recebe exposição que retrata luta de magistradas pela paridade no Judiciário
Mostra celebra o primeiro ano do Movimento Nacional pela Paridade no Judiciário, que atua em prol de ações para promoção de igualdade de gênero nos tribunais
O Centro de Exposição do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apresenta, nesta quinta (12/9) e sexta-feira (13/9), a mostra fotográfica “De vozes isoladas a força coletiva – A história do Movimento Nacional pela Paridade no Judiciário”, que relata a luta pela plena participação institucional das mulheres no Judiciário. A exposição, que pode ser visitada a partir das 9h até às 18h, foi idealizada por um grupo de magistradas do Brasil que atua há um ano pela causa.
A mostra conta com 54 registros fotográficos de juízas, ministras, desembargadoras e conselheiras, representando uma rica narrativa a partir de diversos momentos de atuação do movimento. Desde o seu surgimento, no segundo semestre de 2023, o grupo tem recebido reiteradas notícias de descumprimento da Política Nacional de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário por parte dos tribunais. A norma determina que todos os ramos e unidades do Poder Judiciário devem adotar medidas tendentes a assegurar a igualdade de gênero no ambiente institucional.
Durante os dois dias, também serão realizados painéis e oficinas parte da programação Mulheres na Justiça, que tem como objetivo sugerir, estimular e acompanhar a implementação de ações e políticas de promoção de igualdade de gênero e de valorização das magistradas. Além disso, tem como foco a representatividade feminina em cargos de gestão, liderança, tomada de decisão e de poder nos órgãos de tribunais, escolas superiores e associações de classe.
Para o grupo de mulheres, a paridade nesses órgãos colegiados na alta gestão impactam diretamente na disseminação da perspectiva de gênero, fazendo com que a tão esperada equidade aconteça no Judiciário.
Confira a programação Mulheres na Justiça:
12 de setembro de 2024
9h–9h30 | Credenciamento
9h30–10h30 | Mesa de Abertura
10h30–10h45 | Intervalo
10h45–12h | Painel 1: Resolução CNJ n. 525/23: Desafios para Efetivação
12h – 14h | Intervalo para Almoço
13h30 – 15h | Painel 2: Julgamento com Perspectiva de Gênero no Poder Judiciário: Inteligência Artificial e Grupos Minorizados
15h – 15h30 | Intervalo
15h30 – 17h | Painel 3: A Construção dos Direitos Humanos das Mulheres: uma Abordagem à Luz do Direito Internacional
17h – 18h | Painel 4: Liderança Feminina nas Organizações
13 de setembro de 2024
9h – 10h15 | Painel 5: Novos Rumos no Poder Judiciário: Grupos Minorizados, Mudanças Climáticas e Povos Indígenas
10h15 – 11h30 | Painel 6: o Impacto da Divisão Sexual de Trabalho na Ocupação dos Espaços de Poder pelas Mulheres
11h30 – 13h30 | Almoço
13h30 – 14h | Apresentação da Metodologia das Oficinas – Pesquisadoras da Enfam
14h – 16h30 | Oficinas:
Oficina 1: A Produção Acadêmica das Mulheres da Justiça: Projeto Cite uma Mulher (presencial)
Oficina 2: A Produção Acadêmica das Mulheres da Justiça: Projeto Cite uma Mulher (virtual)
Oficina 3: A Saúde da Mulher Servidora e Magistrada: Planejamento de Carreira e Saúde Financeira (presencial)
Oficina 4: A Saúde da Mulher Servidora e Magistrada: Planejamento de Carreira e Saúde Financeira (virtual)
Oficina 5: Formação em Gênero e Direitos Humanos e Aplicação do Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero nas Esferas Judicial e Administrativa (presencial)
Oficina 6: O Teletrabalho para Magistradas e Servidoras e a Resolução nº 481, do CNJ (presencial)
Oficina 7: O Protocolo para Prevenção e Medidas de Segurança para Magistradas e Servidoras Vítimas de Violência Doméstica e Familiar (presencial)
Oficina 8: Acompanhamento das Resoluções CNJ n. 525/2024 e 540/2024 do Conselho Nacional de Justiça (presencial)
17h – 18h – Encerramento do Evento
Fonte: Assessoria de Imprensa ABDE
Por Ailane Silva
Foto: Divulgação/CNJ