Combate à dengue em condomínios: saiba como eliminar larvas e evitar a proliferação do mosquito transmissor
Diante do aumento expressivo de casos da doença no Brasil no ano passado, especialista dá dicas estratégicas de prevenção
Dados divulgados pelo Ministério da Saúde apontam aumento de 400% no número de casos de dengue em 2024, na comparação ao ano anterior. Ao todo, foram 6,4 milhões de casos e quase 6 mil mortes. E, de acordo com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), cerca de 90% dos criadouros do Aedes Aegypti, o mosquito transmissor da dengue, estão em ambientes domésticos e edifícios.
Neste sentido, os condomínios destacam-se como pontos críticos para a proliferação da doença. Em um período de chuvas intensas, é preciso cuidado com os espaços com alta concentração de pessoas e que abrangem locais úmidos, como jardins e piscinas.
Diante desses dados, Stefanya Lamounier, gerente operacional de serviços da Brasfort, empresa referência em manutenção e segurança condominial, aponta que administradores, síndicos, funcionários e moradores devem permanecer em alerta e tomar atitudes preventivas. “É de suma importância que todos estejam atentos ao ambiente ao redor. Certamente é fundamental promover campanhas de conscientização com os moradores para eliminar possíveis focos dentro dos apartamentos, mas cabe à administração e aos profissionais como síndicos e zeladores, instaurar vistorias periódicas e cuidar da limpeza de locais que possam ter acúmulo de água, como jardins, piscinas, lajes, calhas e, inclusive, o fosso do elevador – que é um espaço muitas vezes negligenciado”, destaca.
“Buscamos orientar os condomínios para a adoção de práticas preventivas eficazes. Por meio de uma gestão consciente e ações contínuas, nosso objetivo é criar um ambiente seguro para moradores, visitantes e, claro, para toda a comunidade”, conclui Lamounier.
Confira algumas das principais estratégias recomendadas pela especialista:
Vistorias contínuas e estratégicas:
Mapeamento de áreas críticas: criar um mapa de risco do condomínio, identificando locais propensos ao acúmulo de água, como jardins, piscinas, lajes, calhas, fossos de elevador e áreas de serviço.
Checklist detalhado: utilizar um checklist específico para cada área, garantindo que nenhum ponto seja negligenciado.
Frequência aumentada em períodos chuvosos: intensificar as vistorias durante o período de chuvas, quando o risco de acúmulo de água é maior.
Registro e acompanhamento: manter um relatório digital ou físico das inspeções, com fotos e descrições dos problemas encontrados e das ações tomadas.
Capacitação e engajamento dos colaboradores:
Treinamentos especializados: oferecer capacitações periódicas sobre identificação de criadouros, uso de larvicidas e técnicas de limpeza preventiva.
Atribuição de responsabilidades: designar tarefas específicas para cada colaborador, como a limpeza de calhas, inspeção de ralos ou manutenção de piscinas.
Incentivo à proatividade: estimular os colaboradores a reportar possíveis focos e sugerir melhorias nos processos de prevenção.
Uso de tecnologia: fornecer ferramentas, como aplicativos, para registro de vistorias ou drones para inspeção de áreas de difícil acesso, como telhados e lajes.
Orientação personalizada aos moradores:
Comunicação direta e personalizada: enviar mensagens individuais (por e-mail ou via aplicativos de condomínio) com orientações específicas para cada unidade, como cuidados com vasos de plantas, sacadas e áreas de serviço.
Visitas educativas: realizar visitas periódicas às unidades para orientar os moradores sobre como eliminar criadouros em seus espaços privativos.
Material informativo diferenciado: distribuir guias práticos com ilustrações e dicas simples, como: “10 minutos por semana para combater a dengue”.
Envolvimento das crianças: promover atividades lúdicas e educativas para os pequenos, transformando-os em agentes multiplicadores da prevenção.
Ações diferenciadas nas áreas comuns:
Uso de telas inteligentes: instalar telas de nylon com sistema de autolimpeza em ralos externos e canaletas.
Sistema de drenagem aprimorado: investir em soluções de drenagem que evitem o acúmulo de água em jardins e áreas externas.
Substituição de pratos de plantas por modelos antimosquito: utilizar pratos com designs que não acumulem água ou substituí-los por areia.
Monitoramento de piscinas e fontes: instalar sensores que alertam sobre a necessidade de manutenção ou tratamento da água.
Sobre a Brasfort
A Brasfort é uma empresa especializada em soluções 360º e integradas de vigilância, segurança eletrônica, limpeza, conservação e manutenção. Foi fundada em 1987 em Brasília e conta com uma cartela extensa de clientes, seja na iniciativa pública ou privada. Emprega mais de 6 mil funcionários no Distrito Federal e outras Unidades da Federação, além de ser pioneira em seu segmento, ao implementar em 2014, um programa de política de integridade, que estabelece princípios, diretrizes e funções de compliance em todos os níveis.
Acesse o site Brasfort e o instagram @brasfortoficial.
Fonte: Conversa Estratégias de Comunicação Integrada – Assessoria de Imprensa | Brasfort
Por Paula Britto
Crédito: Freepik