CPI: “A esquerda acusa os outros de serem o que eles são”, disse Manzoni
Sobre o dia 8 de janeiro, distrital diz que é importante restabelecer a verdade antes de qualquer julgamento
Nesta quinta-feira (21), a CPI da Câmara Legislativa que apura os atos de 8 de janeiro ouviu o depoimento do coronel da Polícia Militar do DF, Paulo José Bezerra. Em seu momento de questionamentos, o deputado Thiago Manzoni respondeu a algumas insinuações anteriores de deputados e desvendou práticas habituais nos ataques da extrema esquerda.
Manzoni começou afirmando a importância de restabelecer verdades antes de qualquer julgamento. Ele falou sobre a extrema esquerda, que eles têm o hábito de apontar o dedo para os outros e acusá-los do que eles próprios são. “Eles fazem isso de maneira reiterada. ‘Presidente condenado inelegível’, eles dizem que é Bolsonaro. Condenado pelo quê? Porque o atual presidente da República, esse sim, foi retirado da cadeia para ser alçado à presidência da República, mas ele foi preso por causa dos escândalos de corrupção nos quais ele foi pego e julgado por três instâncias.”
O distrital mencionou declarações do ministro Gilmar Mendes, do STF, feitas em 2015, nas quais ele acusava o Partido dos Trabalhadores de instalar uma “cleptocracia” no país, caracterizando o governo como composto por bandidos e praticantes rotineiros de corrupção. “Foi dito assim por um colega que me antecedeu: ‘o Bolsonarismo corrompeu o país’. Aí eu abri o Google e em 2015, na GloboNews: ‘Ministro Gilmar Mendes diz que PT instalou a cleptocracia no país’. ‘O ministro do STF voltou a atacar o partido dos trabalhadores’. ‘Gilmar Mendes disse que a Lava Jato revela modelo de governança corrupta’. Quem corrompeu as instituições desse país? Mas, eles apontam o dedo para os outros e chamam os outros do que eles são e as palavras não são minhas, são do ministro Gilmar Mendes”.
Manzoni seguiu o raciocínio e disse que a mentira é prática do atual governo e relembrou o episódio quando o presidente Lula foi para Europa e disse que no Brasil existiam 25 milhões de crianças na rua passando fome. “E foi aplaudido lá na Europa e depois ele voltou para o Brasil e disse assim: era muito fácil fazer política porque a gente ia para lá e inventava número e contava um monte de mentira, e as pessoas acreditavam”.
O parlamentar relembrou acusações que foram feitas no plenário da Câmara Legislativa de que o presidente Bolsonaro teria buscado as Forças Armadas para a possibilidade de um golpe. “Aí você abre matéria da Thaís Oyama e Robson Bonin de 24/04/2017 e a matéria diz, ‘exército foi sondado para decretar estado de defesa de general’. Era o final do governo Dilma. Ela ia ser impichada, daí ela procurou o exército para tentar dar um golpe, mas eles apontam para os outros e chamam os outros do que eles são”.
Ao se dirigir ao coronel Bezerra, Thiago Manzoni contou que em manifestações de esquerda eles gritam que a polícia tem que acabar e citou o atual momento em que apontam o dedo para a cúpula da polícia como se fosse bandida. Para Manzoni a Polícia Militar do DF é uma instituição honrada e os erros que determinados indivíduos eventualmente tenham cometido têm que repousar apenas sobre eles, e não sobre a corporação.
“É mais ou menos assim: ‘não acabou, tem que acabar, tem que acabar, a polícia militar’; eles odeiam a polícia e é por isso que vêm aqui e apontam o dedo como se a cúpula da nossa polícia fosse bandida. Não é! Bandido é traficante, bandido é homicida, bandido é quem comete latrocínio, é estuprador. Esses são bandidos, mas esses são defendidos pela extrema esquerda no Brasil e no mundo. Esses são defendidos. Mas vêm aqui apontar o dedo para a polícia. Houve falhas, houve. Ouve, mas eles imputam a vocês crimes. Eles chamam os senhores de criminosos. Sem que os senhores tenham sido julgados ainda pelo poder judiciário desse país”, disse Manzoni.
Fonte: Ascom/Deputado distrital Thiago Manzoni
Foto: Jeremias Alves