Crianças de 6 a 11 meses devem ser vacinadas contra o Sarampo
SES orienta os profissionais sobre campanha contra o sarampo no DF
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal, por meio de circular da Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar, orienta os profissionais de saúde envolvidos nas áreas de vigilância epidemiológica, imunização, atenção básica e atendimentos de emergências e os demais que atuam em toda a rede de atenção à saúde pública a administrarem a “dose zero” de tríplice viral (TV) contra o sarampo em crianças de 6 meses a 11 meses e 29 dias. Esta ação é em virtude do aumento e surto de casos de sarampo em diversas partes do Brasil. No DF foram confirmados três casos da doença em 2019. A melhor forma de combater o sarampo é por meio da vacinação.
A “dose zero” não substitui e não será considerada válida para fins do calendário nacional de vacinação da criança. Mesmo participando desta campanha contra o sarampo as doses de rotina da vacina tríplice viral aos 12 meses de idade (1ª dose) e aos 15 meses (2ª dose) com a vacina tetra viral, respeitando-se o intervalo de 30 dias entre as doses devem ser mantidas.
Para pessoas que tiveram contato com caso suspeito ou confirmado a vacinação está indicada de modo indiscriminado a partir dos seis meses de idade, sem limite de idade, exceto nas situações de contraindicações (menores de 6 meses, gestantes e imunodeprimidos).
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É importante que pessoas com idade entre um ano e 29 anos, que não foram vacinadas anteriormente, ou que não têm como comprovar se já vacinaram, recebam duas doses da Tríplice viral, com intervalo de 30 dias entre elas. Quem tem entre 30 a 49 anos recebe apenas uma dose. Pessoas maiores de 50 anos não precisam se vacinar, pois o Ministério da Saúde parte do pressuposto que a pessoa já teve sarampo ou contato com o vírus, por isso, criaram anticorpos.
DOENÇA
O sarampo é uma doença viral aguda de alta transmissibilidade. Seus principais sintomas são febre alta acima de 38,5ºC e manchas avermelhadas pelo corpo, tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite, independentemente da idade e da situação vacinal. Ao surgir qualquer um destes sintomas, é importante buscar atendimento médico.
Fonte: SindSaúde DF – Imagem: Bruno Leão