DF pode perder metade das viaturas por falta de manutenção, diz Sinpol
Sindicato dos Policiais Civis acusa gestão atual de “sucateamento”. Contrato com a empresa responsável pelos reparos terminou na quinta (19)
Dezenas de viaturas da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) esperam, desde quinta-feira (19/7), por manutenção na Divisão de Transporte (Ditran), sem previsão de voltarem a rodar pelo território. De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), a paralisação é resultado do vencimento do contrato com a empresa responsável pelos reparos.
Com a redução da frota, os policiais temem que metade das viaturas fique parada. Segundo o presidente do sindicato, Rodrigo Franco, a corporação está sendo “sucateada” pela atual gestão do Governo do Distrito Federal (GDF).
Para o sindicalista, a falta de veículos nas ruas tem refletido no sentimento de insegurança que aflige a população.
Com a redução da frota, os policiais temem que metade das viaturas fique parada. Segundo o presidente do sindicato, Rodrigo Franco, a corporação está sendo “sucateada” pela atual gestão do Governo do Distrito Federal (GDF).
Para o sindicalista, a falta de veículos nas ruas tem refletido no sentimento de insegurança que aflige a população.
“A falta de gestão e comando da direção da PCDF, conivente com o atual governo, também gera graves reflexos à sociedade, tais como a não contratação de serviços de manutenção, a falta de contratação de novos policiais e todo o sucateamento pelo qual vem passando a Polícia Civil da capital” Rodrigo Franco, presidente do Sinpol-DF
Segundo o dirigente do sindicato, mais de 1.300 viaturas, em torno de 40% da frota atual, rodam há mais de 10 anos e precisam passar por vistorias constantemente para possíveis reparos. Antes, 18 mecânicos ficavam à disposição dos agentes todos os dias.
Até a última atualização desta reportagem, a direção da PCDF não havia se posicionado sobre a denúncia do sindicato.
Mais viaturas
Em 2017, o GDF chegou a comprar 145 novas viaturas. Os veículos, modelo Corolla XEI, custaram aos cofres públicos, cada um, cerca de R$ 100,3 mil – um total de quase R$ 15 milhões. Na época, a direção da Polícia Civil solicitou a aquisição de 100 veículos de modelos populares. Do total, foram autorizados apenas 50.
Fonte: Metrópoles
Foto: Michael Melo/Metrópoles