DF registra mais de 26 mil casos prováveis de dengue só em 2022

Os dados são referentes ao intervalo entre janeiro a abril de 2022. Se comparado ao mesmo período em 2021, o aumento de casos foi de 520%

Foi divulgado pela Subsecretaria de Vigilância à Saúde da Secretaria de Saúde do Distrito Federal o Boletim
Epidemiológico com o monitoramento dos casos de dengue no período entre 2 de janeiro e 9 de abril.

Segundo o Boletim, o DF registrou 26.813 casos prováveis de dengue em 2022. Se comparado ao mesmo intervalo de tempo em 2021, houve um acréscimo de 520,1% no número de casos, quando foram registrados 4.137 casos prováveis
da doença.

Do total, 25.655 residem na capital e o restante, são pessoas de outros estados que foram atendidas no DF. 

Em 2022, foram confirmados 373 casos de dengue com sinais de alarme, 23 casos graves e 1 óbito. No mesmo período de 2021 foram registrados 06 óbitos por dengue no DF.

Das regiões de Saúde do DF, a Sudoeste apresentou o maior número de casos prováveis (5.630), seguida da região Oeste (5.360) e da região Norte (3.371). Levando em consideração as regiões administrativas, a Ceilândia apresentou o maior número de casos prováveis (5.024), seguida de Samambaia (2.084 casos), São Sebastião (1.980 casos), Taguatinga (1.531 casos) e Planaltina (1.422).

Casos de dengue por região, no DF  — Foto: SES-DF/Reprodução

Tendas de atendimento

A Secretaria de Saúde divulgou nesta segunda-feira (25) que todas as unidades básicas de saúde (UBSs) contam com salas de hidratação para atendimento dos pacientes diagnosticados com dengue. Para isto, em algumas foram montadas tendas na área externa das UBSs. A estratégia contribui para reduzir a procura pelas emergências dos hospitais da rede pública por pacientes que precisam de hidratação.

Prevenção

De acordo com a SES, o principal modo para evitar a proliferação do mosquito e, consequentemente, o aumento do número de casos, é reforçar as ações individuais. Para combater o Aedes aegypti efetivamente é necessário que cada morador do DF faça a sua parte, impedindo o nascimento do inseto.

“Basta ter uma lata, um balde ou qualquer coisa que possa fazer uma coleção hídrica, que naturalmente se transforma em uma maternidade. Uma fêmea chega a desovar 350 ovos, com mais de 98% de eclosão. Assim, elas vão se multiplicando numa velocidade muito grande”, explica o subsecretário de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde, Divino Valero.

Fonte: Ascom/SindSAÚDE | Foto: Ascom/SindSAÚDE

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