Distritais elogiam 5ª Turma do TJDFT e falam da derrota de Rollemberg

 

Deputados comentaram, em plenário, o revés sofrido pelo governador, impedido pela Justiça de concluir a retirada de painel do Metrópoles

A decisão da 5ª Turma do Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT) de suspender a retirada do painel do Metrópoles, instalado no Setor Bancário Sul (SBS), repercutiu no plenário da Câmara Legislativa na tarde desta quarta-feira (6/6).

Deputados distritais elogiaram o entendimento do relator do pedido de reconsideração feito pelo site, Marco Antônio da Silva Lemos. O desembargador proferiu decisão monocrática, que foi endossada por unanimidade pela turma. Ele levou o tema à mesa e consultou os colegas. Todos concordaram com o posicionamento.

No entendimento de Lemos, referendado pelos outros quatro magistrados da Turma, houve a “aplicação de uma tática de guerra”, na qual “não houve transparência” e sobraram “excessos” da Agência de Fiscalização do DF (Agefis), subordinada ao governador Rodrigo Rollemberg (PSB).

“Gostaria de parabenizar a 5ª Turma pela decisão de suspender a retirada do painel de um veículo de comunicação: o Metrópoles. O GDF aproveitou uma semana morta para fazer essa atrocidade. Parabéns ao portal e a todo o seu corpo diretivo, que enfrentou bravamente essa afronta”, disse Chico Vigilante.

“O ápice dessa situação foi a determinação do governador de usar a máquina pública para calar um veículo de comunicação. Esse é um governo tão fascista, que usa o poder que deveria ser para proteger o cidadão para atacar a liberdade e calar a boca de críticos” Celina Leão (PP), deputada distrital

O vice-presidente da CLDF, Wellington Luiz (MBD), também repudiou a mordaça que Rollemberg tenta impor aos críticos. O parlamentar classificou de antidemocráticas as sucessivas investidas do governador de tentar silenciar opiniões contrárias aos seus interesses particulares.

“Não vou falar especificamente de uma empresa, mas da censura que foi feita pelo governo. Muitas vezes, somos vítimas de notícias, mas, para isso, temos a Justiça. Não é essa a democracia que construímos. Calar a imprensa é antidemocrático. Se é para calar as vozes, começa-se com a imprensa e, depois, o Legislativo”, pontuou Wellington Luiz.

 

Fonte: Metrópoles

Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

 

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