“Em 2022, o turismo no Brasil vai valer por dois”, diz ministro
Gilson Machado Neto faz balanço do ano de 2021 e, com o avanço da vacinação no país, projeta o fortalecimento do setor para este ano
O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, começou o ano de 2022 otimista com os recentes indicadores alcançados pelo setor, como 85% do patamar pré-pandemia na aviação e de mais de 80% de ocupação da rede hoteleira. Ao longo de 2021, Machado Neto foi voz ativa no combate aos efeitos causados pela pandemia de coronavírus. “O nosso governo foi o que mais trabalhou para proteger seu povo em toda a América Latina”, destacou o ministro citando, como exemplo, as quase 145 milhões de pessoas que já receberam duas doses da vacina no Brasil. “Em 2022, o turismo no Brasil vai valer por dois”, frisou.
O ano de 2021 sofreu com os impactos da Covid-19. Somados aos números de 2020, as perdas chegam a R$ 453 bilhões para o turismo brasileiro, com milhares de trabalhadores desempregados. “Nossa missão nesse cenário tão difícil foi seguir amparando o trade com medidas para tirar o peso do Estado das costas do setor, concluir obras que estão estruturando o turismo por todo o país e anunciar medidas para atrair, cada vez mais, investidores e visitantes ao Brasil”, resumiu o ministro.
Um dos grandes destaques de 2021 foi a validação do Brasil como sede do primeiro escritório regional da Organização Mundial do Turismo (OMT) para as Américas. A informação foi confirmada pelo secretário-geral da entidade, Zurab Pololikashvili, em reunião realizada em Madrid, em dezembro, que contou com a participação do ministro Gilson Machado Neto. “Tive a honra de defender o nosso país, destacar o nosso potencial no turismo de natureza e mostrar que somos, sem dúvida, o local mais indicado para receber o escritório, que deve ser em Brasília”, afirmou.
INTERNACIONAL – Outra decisão importante foi anunciada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, durante agenda na ExpoDubai: a instalação de um escritório da Embratur em Dubai para divulgar o Brasil para o Oriente Médio. A decisão foi tomada após tratativas do ministro Gilson Machado Neto e do presidente da Embratur, Carlos Brito, com Saleh Ahmad Salem Alzaraim Alsuwaidi, Embaixador dos Emirados Árabes Unidos.
Outro avanço em 2021 foram as tratativas para que empresas aéreas internacionais operem no Brasil, inclusive para voos domésticos. Em viagem aos Emirados Árabes Unidos, o ministro alinhou junto a companhias locais a possibilidade de ampliação de voos, especialmente para o Nordeste. Em reunião com a Emirates, debateu a possibilidade de voos de Dubai para Recife (PE), Fortaleza (CE) e Salvador (BA).
Já no Bahrein, Gilson Machado Neto se reuniu com representantes da Gulf Air para tratar de voos da capital Manama para São Paulo, via Casablanca, na África. No Catar, o ministro se encontrou com o ministro do Turismo e CEO da Catar Air Lines para acertar o aumento da frequência de voos entre o Catar e o Brasil, já com um novo voo da empresa para o Rio de Janeiro em fevereiro.
Em Madrid, durante a participação em reunião da OMT, o ministro Gilson se reuniu com o Grupo Ávoris, que é dono da Iberojet, para discutir voos entre a capital espanhola e o Nordeste brasileiro. “O mundo percebeu que somos a melhor oportunidade para o turismo no pós-pandemia. Nada se compara ao nosso país”, disse.
SETOR AÉREO – Outra “briga” assumida pelo Ministério do Turismo foi trabalhar para diminuir a burocracia e o peso das costas dos empresários. “São eles que geram empregos e fazem a cadeia do setor funcionar, gerando, com isso, emprego e desenvolvimento para quem atua na ponta”, explicou Machado Neto. Durante 2021, várias ações foram tomadas, como a articulação para a autorização do uso no Brasil do combustível de aviação JET-A, uma demanda de décadas do segmento aéreo.
O setor aéreo também teve outra grande notícia no último dia do ano, com a publicação de Medida Provisória que reduz as alíquotas sobre o IRRF de leasing de aeronaves e motores a partir de 1º de janeiro de 2022. A taxa foi reduzida de 15% a zero nos próximos dois anos. A partir de 2024 as alíquotas terão um acréscimo gradual de 1% ao ano. Ou seja, será de 1% em 2024, 2% em 2025 e de 3% em 2026.
A medida beneficia diretamente as companhias aéreas, impactando indiretamente toda a cadeia produtiva do turismo e garantindo a permanência de milhares de empregos. “Isso só foi possível graças a um trabalho em sinergia com os ministérios da Infraestrutura e da Economia e a atenção incontestável do presidente Bolsonaro, que acredita e apoia o turismo”, comemorou o ministro do Turismo.
TURISMO NÁUTICO – O MTur articulou para assegurar a isenção de tributos federais de importação de veleiros novos e usados e, também, para a importação de jet-skis. “Com esse aumento, teremos mais embarcações, maior número de marinas, melhoria da infraestrutura e, consequentemente, mais empregos”, lembrou o ministro.
Outra medida que impactou diretamente nas atividades turísticas foi a instalação de 15 antenas de Wi-Fi em Fernando de Noronha (PE), um pedido antigo de moradores e visitante da Ilha. A ação só foi possível graças ao trabalho articulado entre os ministérios do Turismo e das Comunicações. “A conectividade dos destinos é uma das exigências do turista de hoje e precisamos estar atentos a isso. Essa entrega reforça mais uma vez o compromisso do governo do presidente Bolsonaro com o desenvolvimento do turismo em nosso país”, comentou Machado Neto.
NATUREZA – O Ministério do Turismo abordou muito o tema de natureza durante o ano de 2021. Em julho, no Parque Estadual do Cantão, em Caseara (TO), o ministro lançou a campanha promocional “Turismo em Natureza” para reposicionar o país no segmento. Com o slogan “Viaje pelo Brasil. Gigante pela própria natureza”, as peças publicitárias tiveram foco na experiência do viajante e na importância de se praticar um turismo consciente, sustentável e seguro no momento de retomada.
E por todas as cidades por onde passou, no Brasil e no exterior, o ministro Gilson destacou o turismo de natureza e o potencial do país, mostrando nestas oportunidades, inclusive, imagens de satélite e dados oficiais que apontam a preservação ambiental local. “Quando colocam um cartaz do Brasil com o de qualquer outro país a lapada é grande. Ninguém quer competir com a gente. Somos o país mais preservado do mundo. Para se ter uma ideia, 66% do nosso território está preservado igual a quando Jesus Cristo veio à Terra”, afirmou.
OBRAS – Sobre as obras de infraestrutura turística, o Ministério do Turismo investiu R$ 805,9 milhões, com a entrega de 734 obras. Em 2021, também foram iniciadas outras 355 obras de infraestrutura turística com recursos do Ministério do Turismo em todo o país, fruto de um investimento de R$ 186 milhões.
O MTur administra, atualmente, uma carteira de cerca de 3.100 trabalhos do tipo no Brasil. Os projetos envolvem repasses de R$ 3,4 bilhões, dos quais cerca de R$ 1 bilhão já foi executado. “Continuaremos na nossa tarefa de respeitar os recursos dos pagadores de impostos: não temos a vaidade da paternidade da obra, mas o compromisso com a entregas que voltam para o uso da população”, reafirmou.
Por Rafael Brais
Fonte: Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo
Foto: Roberto Castro e Gustavo Messina/MTur