Festival Valor Periférico traz competitivas e show com Eduardo Taddeo para Praça Central do Paranoá
Iniciativa pretendeu incentivar a cultura popular em locais de vulnerabilidade social como a região do Paranoá. Programação final terá shows e premiações para artistas locais no dia 22 de abril. Gratuito.
Shows, concursos virtuais com prêmios para 11 categorias dentro do Hip Hop, oficinas e, ainda, concursos e disputa presencial para rappers. Idealizado pelos produtores e artistas Tiago Santos TG e Jefferson Leão, o Festival Valor Periférico surgiu para dar visibilidade a artistas do Hip Hop do Paranoá, Itapoã e demais regiões do Distrito Federal e entorno que precisam de locais e oportunidades para mostrarem o seu talento. Além de promover a valorização da Arte Urbana pulsante no quadradinho.
O Festival, que contou com várias vertentes dentro da esfera da Cultura Urbana, terá seu encerramento em evento no dia 22 de abril, sábado, a partir das 17h, na Praça Central do Paranoá. No local, rappers vão competir e disputar prêmios. Haverá ainda show com Eduardo Taddeo. Todas as atividades/eventos são gratuitos. Livre para todos os públicos.
Oficinas – O Valor Periférico contou ainda com oficinas dentro da área do Audiovisual. As oficinas contemplam as áreas de Grafite com o professor Sandu, DJ com o Dj Tony, Break com o BBOY E2 e Audiovisual com Janú Ário Jr. As aulas começaram na segunda e vão até sexta-feira no CEDEP – Centro de Desenvolvimento do Paranoá (Quadra 9 – Conj. D – Área Especial 1 do Paranoá). Carga horária de 12h para cada Workshop. Os estudantes receberão certificados de participação que servirá como currículo. O Valor Periférico é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal – FAC-DF.
Shows e concursos – Além das oficinas, a programação do festival contou ainda com concurso de Rap que selecionou, em março de 2023, 11 grupos/solo da modalidade que disputarão no evento final, dia 22 de abril, a partir das 17h, na Praça Central do Paranoá.
Conheça os selecionados: Aggin – música Movimento; Aliados do Entorno, música Meu Inimigo; Cleiton Cruz, com Estupro Culposo; Dudumano, com O Mapa; Filipe Costa, com Caras de Mau; Guerrilha Sonora, com Respeita a Sigla; Lidia Dallet, com EiXO; Nascimento Rapper, com Vida Louca ou Vida Longa; Sentinelas, com O Lado Esquecido; Stilo de Rua; com Amor ao Primeiro Beijo e Zapatta PRN; com Paranoá.
Também no dia de encerramento, em competitiva, os premiados (as) ganharão respectivamente, R$ 1500, R$ 1000 e R$ 500 – primeiro, segundo e terceiro lugar.
Virtual – O festival também selecionou artistas da RIDE/DF em concurso virtual, de outras 11 categorias pertencentes ao universo Hip Hop (-Prêmio Break, -Prêmio Grafite, -Prêmio DJ, -Prêmio Videoclipe, -Prêmio LGBTQIA+, -Prêmio Hip Hop Mulher, -Prêmio Poesia em cena, -Prêmio Hip Hop social, -Prêmio Mídia e Comunicação, -Prêmio Produtor Musical, -Prêmio Mixtape, Demo ou Single) com seleção realizada por chamamento publicado na página do festival www.valorperiferico.com. O/A vencedor/a em cada categoria receberá prêmio em dinheiro e troféu e serão conhecidos/as no encerramento do festival. Selecionados em: https://valorperiferico.com/vote-premio-valor-periferico-2023 e página do Instagram: @valorperiferico.
De acordo com Tiago Santos TG, um dos idealizadores do Festival “com as atividades formativas pretende-se contribuir com a capacitação de pessoas interessadas no Hip Hop, promovendo a valorização e o reconhecimento do segmento na região do Paranoá e Itapoã”.
Para ele, a região do Paranoá/DF normalmente é excluída do circuito de apresentações culturais, além de não dispor de nenhum espaço cultural onde possa acontecer grandes espetáculos de música, teatro, dança, etc. “O festival é todo gratuito. A ideia é estimular a cadeia produtiva e incentivar a formação de mercado cultural na região, ajudando na capacitação de pessoas interessadas no segmento”, acrescenta o também idealizador Jefferson Leão.
Show final – Conhecido artisticamente como Eduardo, Calos Eduardo Taddeo é cantor, compositor, ativista, advogado, palestrante e escritor brasileiro. Ficou famoso também por ser um dos fundadores e líderes do grupo Facção Central, no qual foi vocalista até 2013. Depois, Eduardo lançou discos solos como A Fantástica Fábrica de Cadáver (2014) e O Necrotério dos Vivos (2020).
Conheça equipe técnica de jurados do projeto:
Magú Diga How – Magú é escritor e cantor de rap desde 1999, co-fundador e integrante do grupo Diga How, desde 2003. Conheceu a cultura Hip Hop ainda adolescente, aos 12 anos de idade. Hoje, aos 42, acumula em seu histórico inúmeras apresentações musicais em diversos estados do País, palestras em escolas e cadeias, oficinas de rap e a vivência nas ruas que traz inspiração para continuar respirando a música rap.
X Cambio Negro – é o vocalista do grupo Câmbio Negro, que surgiu em 1990 em Ceilândia. X foi o principal vocalista do grupo de 1990 a 2000, quando o grupo se desfez. Em seguida, X iniciou uma carreira solo e lançou cinco discos, incluindo três com o Câmbio Negro e dois em carreira solo. O Câmbio Negro lançou seu primeiro álbum “Sub-Raça” em 1993 pela gravadora independente Discovery.
Em 2015, os integrantes do grupo decidem por fazer uma reunião para gravação de um CD e DVD ao vivo. Três anos depois em 2018 o vocalista X anuncia o retorno definitivo do grupo. E, no mesmo ano lançaram o single “Ninguém Toma” com videoclipe.
No ano de 2022 lançaram o single Fogo no Canavial, que fala de um Brasil atual e racista. O Câmbio Negro segue em atividade produzindo novos sons e fazendo shows pelo Brasil.
Tati BellaDona -BellaDona é uma rapper, cantora e compositora brasileira natural de Brasília. BellaDona é uma das representantes do rap feminino brasileiro e possui uma linguagem musical autêntica tanto nas letras, quanto nas produções trazendo uma mistura de batidas eletrizantes junto a um campo harmônico cheio de adrenalina e sentimento.
FabGirl – é uma personalidade conhecida na cena de breaking no Brasil. Ela fundou, em 2003, o primeiro grupo de breaking de mulheres no Distrito Federal, o BSBGIRLS, com o objetivo de representar as mulheres dentro da cena. FabGirl começou a dançar breaking aos 18 anos e foi uma das primeiras breakers a enfrentar o machismo na cena do Hip Hop. A artista decidiu iniciar sua jornada no breaking no dia 6 de dezembro de 2003, após um racha entre B-girls no Encontro de B-girls e B-boys do DF. Desde então, ela se tornou uma das principais personalidades do breaking brasileiro e ganhou vários títulos nacionais.
Serviço: Festival Valor Periférico traz competitivas e show com Eduardo Taddeo para Praça Central do Paranoá
Data: 22/04/2023, sábado
Horário: A partir das 17h
Local: Praça Central do Paranoá
Gratuito
Livre para todos os públicos
Mais informações: Instagram: @valorperiferico
Fonte: Assessoria de Imprensa | Por Clara Camarano
Foto: Vald Luz