GDF busca parceiros nos EUA para desenvolver Biotic

 

Comitiva brasiliense assinou carta de intenção com a universidade Cornell Tech, em Nova York, para tirar parque tecnológico do papel

Enviado especial a Nova York – A universidade americana Cornell Tech, em Nova York, se dispôs a ajudar o Governo do Distrito Federal a desenvolver, bem como instalar, o Biotic – Parque Tecnológico. Oto Morato Álvares, um dos diretores da instituição, recebeu, na segunda-feira (12/3), na cidade norte-americana, uma delegação de empresários e representantes do GDF e assinou carta de intenções para o intercâmbio de projetos e ideias.

O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) conversou com Álvares, por telefone, e ressaltou que essa parceria vai trazer “bons investimentos para a nossa cidade”. O acordo de cooperação também será assinado pelos demais membros do alto escalão da instituição americana.

O campus de Cornell Tech, inaugurado em 2017, é resultado de um projeto semelhante ao que está sendo desenvolvido em Brasília. Em 2008, o então prefeito de Nova York, o magnata Michael Bloomberg, lançou edital destinando uma área de 12 hectares para empresas de inovação. O objetivo era transformar o local em um parque tecnológico capaz de concorrer com o Vale do Silício, na Califórnia.

O diálogo, organizado pela Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) e pelo GDF, foi no sentido de buscar parceiros para colaborar no desenvolver do polo brasiliense. A comitiva seguirá inspecionando outros projetos de inovação em Nova York e São Francisco. Também está prevista uma incursão na Universidade de Stanford, na cidade de Palo Alto, na Califórnia.

 

Biotic – Parque Tecnológico
Anunciado como prioridade pelos dois últimos governos do DF, o Parque Tecnológico Cidade Digital, agora chamado de Biotic, teve o projeto criado há 15 anos. Foi também uma promessa de campanha de Rollemberg. O atual governo avançou com parcerias e o encaminhamento da licitação.

A área total destinada ao empreendimento tem 1,2 milhão de metros quadrados e fica entre a Granja do Torto e o Parque Nacional de Brasília. Funcionam no local o datacenter do Banco do Brasil e o da Caixa Econômica Federal, além de uma subestação da Companhia Energética de Brasília (CEB).

*O repórter viajou a convite da Fibra

 

Fonte: Metrópoles

Foto: LUIZ OLIVEIRA/METRÓPOLES

 

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