GDF desiste de transporte aéreo, e carga de soro virá em caminhões
Secretaria de Saúde destacou economia com transporte do carregamento por via terrestre em relação ao uso de aviões da Força Aérea Brasileira
O Governo do Distrito Federal (GDF) desistiu de trazer um estoque de soro fisiológico em um avião Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB). O carregamento, agora, virá de São Paulo por via terrestre, sob escolta do Exército.
Para a Secretaria de Saúde (SES), a mudança visa à economia, uma vez que o transporte aéreo possui custo mais elevado. Apesar da situação preocupante e do consumo diário de 2,5 mil frascos de soro por dia no DF, a SES garantiu que os estoques durarão até a chegada do carregamento.
Mais cedo, durante reunião do gabinete que acompanha os efeitos da crise provocada pela paralisação nacional dos caminhoneiros, na tarde desta terça-feira (29/5), o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) afirmou que pediria ajuda à FAB para garantir a rapidez na entrega do produto. A solicitação, no entanto, nem sequer chegou a ser feita, conforme a Aeronáutica informou ao Metrópoles.
Garantia de transporte
Cerca de 30 gestores da rede hospitalar pública e privada do Distrito Federal participaram de reunião no Ministério Público Federal no DF (MPF-DF). O objetivo foi debater o plano de ação emergencial para assegurar o transporte dos insumos médicos necessários ao funcionamento das unidades de saúde enquanto a greve dos caminhoneiros não se encerrar.
Desde a semana passada, os estoques de itens indispensáveis à continuidade dos serviços de saúde – tais como gases medicinais, materiais para hemodiálise, medicamentos, entre outros – estão em níveis críticos.
No último fim de semana, o MPF-DF recomendou à Secretaria de Saúde que levantasse, em 24 horas, as informações relativas às cargas de insumos hospitalares em trânsito nas rodovias e com destino a unidades de saúde do Distrito Federal.
Os dados deveriam ser repassados à Superintendência Regional da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a fim de as cargas serem priorizadas nas ações de liberação/escolta de caminhões e carretas que vêm sendo desenvolvidas pela polícia com o apoio da Polícia Militar do DF. (Com informações do MPF)
Fonte: Metrópoles
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