GDF vai expandir modelo do Sírio Libanês de gerenciamento de filas de pacientes
Na tarde desta terça-feira, o governador Ibaneis visitou a unidade da rede hospitalar na Asa Sul
O Governo do Distrito Federal (GDF) vai expandir para 14 unidades de atendimento do DF, até o final do ano, um modelo gratuito de gerenciamento das filas de espera de atendimento da rede pública de saúde. A prática aplicada pelo Hospital Sírio Libanês, em parceria com a Secretaria de Saúde, levou o governador Ibaneis Rocha a uma visita à unidade da Asa Sul, inaugurada em fevereiro.
Por meio de um central de regulação das filas no Distrito Federal, todos os casos de pacientes em busca de atendimento básico são analisados e encaminhados, de acordo com a necessidade. A central, então, analisa se esses encaminhamentos estão corretos, o que gera economia de recursos e de tempo do paciente.
Segundo Ibaneis, trata-se de um projeto de saúde que vai evoluir e melhorar a saúde do Distrito Federal. “O que ocorria é que o médico não pedia os exames completos e mandava o paciente para fazer, por exemplo, um tratamento urológico. Porém, muitas vezes não era aquilo e ele voltava. Agora, com a ajuda do Sírio por meio dessa regulação, poderemos aperfeiçoar as filas e melhorar o atendimento.”
Hospital de Base
O Sírio Libanês já trabalha em parceria com o GDF no Instituto Hospital de Base e no próprio Hospital de Base, para onde cederam o diretor da Oncologia, avançando no atendimento, segundo o próprio governador Ibaneis. “É uma parceria em favor da nossa cidade em todos os campos”, disse.
De acordo com o governador, a direção da rede hospitalar estuda trazer para Brasília parte do atendimento de alta complexidade hoje concentrado em São Paulo. Isso atenderia pacientes não só do DF quanto os das regiões Norte, Nordeste, além de todo Centro-Oeste que buscam tratamento da capital paulista.
O Hospital Sírio Libanês é referência no atendimento médico-hospitalar do país. A da 613 Sul, na Asa Sul, é a quarta da rede em Brasília. Tem 144 leitos de internação, 32 Unidades de terapia intensiva (UTI) e 6 salas de cirurgia com equipamentos de alta tecnologia, em 30 mil metros quadrados de área construída.
Medicamentos
O DF também estuda, por meio de uma parceria público-privada (PPP), a adoção de um sistema de gerenciamento da medicação comprada e distribuída para uso nas unidades de saúde e hospitais do Distrito Federal. O preço será referenciado pelo Ministério da Saúde e toda a regulação do que é adquirido, incluindo a alocação em câmaras frias, depósitos e manutenção da logística – da compra à entrega do medicamento na mão do enfermeiro que irá aplica-lo – será feita por uma empresa terceirizada.
“Isso vai gerar menos riscos de desperdício e de impossibilidade de corrupção porque a compra será feita pelas empresas, com regulação de preços pelo ministério, fazemos com que as coisas funcionem melhor”, disse o governador.
Fonte: Agência Brasília – Foto: Divulgação