Investimentos cresceram 8% no primeiro trimestre, diz Guardia

 

Ministro da Fazenda afirmou ainda que o consumo de bens duráveis teve alta de 16% entre janeiro e abril deste ano

ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, disse nesta segunda (21) que, a despeito da lenta recuperação da economia, os investimentos cresceram 8% nos primeiros quatro meses do ano ante o mesmo período de 2017.

Ele afirmou ainda que o consumo de bens duráveis teve alta de 16% entre janeiro e abril na comparação com o mesmo período do ano passado.

A informação foi dada durante teleconferência com jornalistas estrangeiros.

O ministro afirmou que, nesta terça (22), a equipe econômica revisará as projeções dos parâmetros macroeconômicos, incluindo o crescimento do PIB, que hoje está em 3%.

Semana a semana, os analistas de mercado vêm reduzindo suas projeções para a atividade econômica. Agora, segundo a mais recente pesquisa Focus, esperam uma alta de 2,5% em 2018.

“A taxa de desemprego leva mais tempo para reagir. A economia está se recuperando da pior recessão que já tivemos”, lembrou Guardia. “As expectativas [para a atividade econômica] eram maiores no começo do ano, mas gostaria de enfatizar que o investimento está crescendo, e crescendo muito, de forma consistente.”

Como mostrou reportagem da Folha de S.Paulo publicada neste domingo (20), estudo da Fazenda mostra que, apesar da desaceleração, os investimentos, principal termômetro da retomada, continuam em alta. Na semana passada, o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, adiantou que a projeção oficial de crescimento em 2018 será revista de 3% para 2,5%.

Elaborado pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, o estudo mostra que, mesmo com a frustração do PIB no primeiro trimestre, o investimento ampliado cresceu 3,8% em relação ao último trimestre do ano passado. A expansão ocorre após uma alta de 3,7% na passagem do terceiro para o quarto trimestre de 2017.

Segundo o secretário Fabio Kanczuk, o investimento ampliado é um conceito usado internacionalmente, mas que não é aplicado pelos institutos de estatística do país. Considera investimento, além da construção civil e da compra de máquinas e equipamentos, os gastos com bens duráveis, como a compra de carros.

Com informações da Folhapress.

 

Fonte: Notícias Ao Minuto

Foto: Marcos Corrêa/PR

 

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