Maceió (AL): Os 206 anos do “Caribe Brasileiro”

Conheça um pouco sobre a capital alagoana pelo olhar do guia de turismo Henrique Dantas

Neste domingo (05.12), Maceió (AL) completa 206 anos de muita cultura, história e belas praias que ornam os seus 40 km de orla marítima. Conhecida como o “Caribe Brasileiro”, a cidade, que já esteve presente em versos musicais de Djavan e Luiz Gonzaga, é conhecida também pela rica gastronomia regional, a cultura e o receptivo do povo alagoano. E para fazermos uma imersão e conhecer um pouco destes atrativos, a Agência de Notícias do Turismo convidou o guia de turismo Henrique Dantas, que mora e trabalha há 15 anos na capital de Alagoas.

Para ele, o roteiro não poderia começar se não pelas praias que encantam a quem visita. “A cidade de Maceió é uma cidade apaixonante. Hoje, ela é conhecida no cenário nacional como território de belas praias, principalmente as praias urbanas. Interessante enfatizar que o município de Maceió possui 40 km de faixa litorânea com beleza fora do comum. Temos as praias de Pajuçara, Ponta Verde, Jatiúca e Cruz das Almas e a Praia Central, onde está situado o bairro histórico de Jaraguá com o porto de Maceió”, disse Dantas.

Praia de Pajuçara é uma das principais de Maceió (AL). Crédito: Marco Ankosqui/MTur

PO guia destaca que é na orla onde a maioria dos turistas se hospeda pela excelente estrutura que a região possui. “As pessoas optam por caminhar na orla, buscar um sombreiro e uma cadeia para usufruir dessas praias que possuem diversas e infinitas piscinas naturais formadas há milhares de anos e que, na maré baixa, consegue atrair o olhar por conta da transparência da água do verde esmeralda constante. Nós temos uma infraestrutura sem igual”, concluiu.

Além das praias que banham a cidade, Henrique relata que a gastronomia é um dos principais motivos para a visita dos turistas. “Nós temos uma infinidade de excelentes restaurantes, bares, petiscarias, cafeterias, choperias… não só na extensão da orla de Maceió, mas também distribuída entre esses bairros que compreendem o eixo central da orla”, pontua. Entre os pratos que podem ser encontrados estão a moqueca de frutos do mar, o caldinho de sururu e o irresistível café da manhã, com cuscuz, tapiocas, bolos, entre outras guloseimas.

Saindo um pouco da área central da cidade alagoana, o guia de turismo nos leva ao histórico bairro de Jaraguá. “É um dos bairros que colaborou, a partir do século 17, para que a cidade de Maceió, por conta dessa imponência portuária, começasse a surgir. Então, a partir daí, o turista percebe que é um território que possui um conjunto arquitetônico, paisagístico antigo e isso termina provocando as pessoas a visitarem”. Segundo ele, o turista pode encontrar espaços culturais, como o Museu de Imagem e Som de Alagoas e a Associação Comercial de Maceió, onde estão o Museu do Comércio e o Museu de Tecnologia do século 20.

No Centro, o turista se interessa a conhecer o centro de Maceió por três circuitos históricos: Matriz, Poder e Liberdade. “No Matriz, encontramos o Palácio Tavares Bastos, a Catedral Metropolitana e o palacete do Barão de Jaraguá, que recepcionou Dom Pedro II em 1859. No circuito do Poder, temos uma das igrejas mais imponentes que é a igreja de Bom Jesus dos Mártires, construída por uma confraria de negros. E, por fim, no da Liberdade temos o primeiro prédio construído que é o Tribunal de Justiça e o Teatro Deodoro, o mais impressionante da cidade”, finalizou.

PATRIMÔNIO IMATERIAL – Apesar de ser um dos menores estados do Brasil, Alagoas possui um rico patrimônio imaterial derivado de suas vertentes étnicas. Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o folclore da região reúne mais de 30 manifestações, tais como Pastoril, Guerreiro, Taieira, Baianas, Reisados, Marujada, Presépio, Cavalhada, Bandos dos Carnavalescos, Cambindas, Negras da Costa, Samba do Matuto, Caboclinhos, Torés de Índio e de Xangô, as Danças de São Gonçalo, o Coco Alagoano e Rodas de Adulto.

Por Victor Maciel

Fonte: Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo

Foto: Marco Ankosqui/MTur

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