Melhores duplas de vôlei de praia do país disputam R$ 100 mil em Brasília

 

Principais nomes da modalidade disputarão os jogos no estacionamento do Mané Garrincha

A partir desta quinta-feira (26/4) até domingo (29/4), Brasília recebe pela primeira vez a disputa do SuperPraia. Criado em 2014, o torneio reúne as 14 duplas mais bem colocadas no ranking 2017/18 e mais duas parcerias convidadas. Os jogos serão realizados no estacionamento do Mané Garrincha durante dia e noite e têm entrada gratuita.

Os campeões olímpicos Alison e Bruno Schmidt estão entre os competidores. Os dois conquistaram o ouro nos Jogos do Rio, em 2016. Bárbara Seixas é outra medalhista olímpica do Rio que estará em Brasília. Com Fernanda Berti, atual parceira, Bárbara conquistou este ano o título da etapa de Fort Lauderdale (EUA) do Circuito Mundial, em março. Os campeões do Circuito Brasileiro e do Mundial em 2017, André e Evandro, também estarão presentes.

O pódio masculino do SuperPraia tem sido dominado por Bruno Schmidt e Alison, que venceram todas as edições da competição desde a criação, em 2014. No último domingo, a dupla conquistou o bronze na etapa de Xiamen, na China, válida pelo Circuito Mundial. Foi a primeira medalha da parceria nesta temporada do torneio internacional. Atualmente, Bruno e Alison estão no quarto lugar do ranking brasileiro.

Os tetracampeões do SuperPraia mostram otimismo para buscar mais um título do torneio. “Estamos motivados, vencemos o SuperPraia nas quatro edições em que ele foi realizado e sabemos que a cada ano fica mais difícil, com atletas jovens, fortes e bons tecnicamente”, avalia Bruno.

Do lado feminino, o histórico da competição é um pouco mais equilibrado. Ágatha é a atleta com mais títulos da competição, com três no total. Dois ao lado de Bárbara Seixas, a antiga parceira com quem conquistou a prata na Rio-2016, e um com Duda, atual companheira de dupla. No entanto, as últimas campeãs do SuperPraia não vêm ao torneio por opção da comissão técnica. As duas acabam de voltar da China, onde também disputaram a etapa de Xiamen do Circuito Mundial.

Mas a carioca Bárbara Seixas volta a competir no torneio ao lado de Fernanda Berti. “É o primeiro SuperPraia que jogamos juntas e eu estou sedenta para fazer o melhor jogo possível. O resultado é consequência”, afirma. A campeã mundial em 2015 e medalhista de prata nos Jogos do Rio conta que o ano de 2017 foi de aprendizado para a dupla formada logo após o fim das Olimpíadas.

Bárbara e Fernanda terminaram o Circuito Brasileiro em nono lugar. “Abrimos mão de alguns torneios por causa do planejamento para o Mundial. Acredito que em 2018 vamos jogar com mais entrosamento”, avalia.

Brasilienses na arena

Além de Bruno Schmidt, outros brasilienses disputarão jogos em casa. No masculino, Harley e Leó Vieira são os outros representantes do Distrito Federal no SuperPraia. Eleito o melhor jogador de vôlei de praia do mundo em 2008 e 2009, o veterano Harley acredita que o título do torneio é diferenciado. “É uma disputa em que todo mundo quer estar. São os 16 melhores e você vê que o nível é mais alto”, afirma.

Harley acredita que o primeiro lugar do pódio da competição é algo que lhe falta na carreira. “Eu coleciono vários títulos, mas não tenho o do SuperPraia. Seria a cereja do bolo ganhar na cidade onde eu nasci e comecei a jogar vôlei de praia”, ressalta o atleta, que diz estar próximo da aposentadoria aos 43 anos. “Ainda não tenho uma data certa, mas sei que está chegando a hora”.

No feminino, Ângela é o único nome da cidade que brigará pelo troféu da competição. Com a carioca Val, ela forma a dupla que está em sexto lugar no ranking nacional.

DF tem tradição como sede

Apesar de hospedar o torneio que marca o fim da temporada pela primeira vez, Brasília tem experiência em sediar jogos da modalidade. A cidade já recebeu 16 etapas do Circuito Brasileiro Open. A última vez foi em outubro de 2016. O superintendente de vôlei de praia da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Virgílio Pires, afirma que a capital é bem receptiva com a competição. “Pensamos em Brasília por ter grandes atletas, como o Bruno Schmidt, e por ser a capital do país. Além disso, a cidade abraça muito bem o evento”.

Virgílio explica que até o momento o SuperPraia é um torneio itinerante, mas que pode se tornar fixo em uma sede escolhida. “Brasília é uma das opções pelos fatores citados”, comenta. O dirigente comenta que o torneio tem caráter comemorativo, mas ao mesmo tempo se torna competitivo pela premiação. Enquanto os vencedores de cada etapa do Circuito Brasileiro Open ganham R$ 45 mil, os campeões de cada categoria (feminina e masculina) do SuperPraia saem de quadra com R$ 50 mil.

Programe-se

SuperPraia

Quando: de quinta-feira (26/4) até domingo (29/4)

Onde: estacionamento do Estádio Mané Garrincha

Entrada: gratuita por ordem de chegada

 

Fonte: Correio Braziliense

Foto: Divulgação

 

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