Meriele canta o Nordeste em show do projeto “Cultura Alimentar, Memória e Resistência no Paranoá” Evento terá também lançamento de livro com receitas caseiras de moradores da antiga Vila Paranoá
Para celebrar (com muita música) a rica história dos primeiros moradores do Paranoá, o projeto “Cultura Alimentar, Memória e Resistência no Paranoá” recebe, no próximo dia 9 de agosto, no Cedep, às 15h30, show da cantora Meriele.
Pernambucana que cresceu em ambiente musical, com pai e mãe cantores profissionais, Meriele já gravou com Amelinha e Josildo Sá, entre outros parceiros. Em Brasília, se apresentou ao lado de artistas como Dércio Marques, Marcos Lessa e Irah Caldeira. Educadora musical, cursou licenciatura em música pela UnB.
“Vou apresentar um repertório nordestino, destacando a musicalidade e a linguagem do Nordeste. Vai ter Dominguinhos, Alceu Valença, Luiz Gonzaga e Marinês. Por isso o nome do show é ‘No Nordeste Imenso’, com canções de forró dançantes para as pessoas curtirem”, promete Meriele.
O show da artista é apenas uma das atrações do dia!
Antes, às 14h, tem mais uma colheita da horta plantada no Cedep. Ao todo, os participantes do projeto plantaram 22 tipos de hortaliças, entre verduras, legumes e ervas. Alface, couve, tomate, salsinha, coentro, rabanete, manjericão, tomilho e vagem são apenas alguns exemplos.
Às 14h30, o escritor João Bosco Bezerra Bonfim e o especialista em agricultura urbana e familiar, Juarez Martins, fazem o lançamento do livro que leva o mesmo nome do projeto, construído a partir de histórias sobre o cultivo pioneiro de plantas na região, contadas pelos próprios membros da comunidade do Paranoá.
A publicação reúne desde os alimentos escolhidos pela comunidade até a receita de pratos tradicionais lembrados pelas mulheres e homens participantes do projeto. “Tem também receita contra pragas e de remédios caseiros”, ressalta Juarez. “Colocamos a receita do Baião de Dois, do arroz carreteiro, e colocamos também a receita do ‘Pirão da Parida’, com frango, que, segundo nos contaram, era dado às mulheres que tinham acabado de dar à luz, para fortalecê-las”, explica Juarez.
Mais sobre o projeto
O “Cultura Alimentar, Memória e Resistência no Paranoá” busca, por meio de oficinas, palestras, rodas de conversa e apresentações artísticas, promover a memória viva dos moradores e moradoras da antiga Vila Paranoá, repassando às novas gerações histórias que valorizam os hábitos alimentares e o cultivo de plantas daqueles que aqui vieram para a construção da nova capital do Brasil.
Até setembro de 2024, o projeto realiza, na sede da Jornada Literária do DF, no Paranoá, oficinas de elaboração de hortas urbanas, palestras e rodas de conversa com a comunidade. Podem participar idosos e jovens entre 7 e 15 anos.
O livro “Cultura Alimentar, Memória e Resistência no Paranoá” será compartilhado com estudantes da rede pública do Paranoá.
O projeto é realizado pela MB3 Cultura e Horta Linda, com recursos da Lei de Incentivo à Cultura (LIC) do Distrito Federal, patrocínio da Neoenergia e Instituto Neoenergia, e apoio do Centro de Cultura e Desenvolvimento do Paranoá e Itapoã (Cedep).
Serviço:
Quando: 9 de agosto de 2024, a partir das 14 horas
Onde: Galpão do CEDEP Q. 9. Conj. D, Área Especial – Paranoá – DF
Quanto: Evento gratuito
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Fonte: Assessoria de Imprensa
Por Roberto De Martin
Imagem: Divulgação