Ministro chinês se reúne com líder norte-coreano em Pyongyang
A reunião ilustra a melhoria nas relações entre os dois países aliados
O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, se reuniu com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, em Pyongyang. A reunião ilustra a melhoria nas relações entre os dois países aliados.
O ministério chinês divulgou a visita em um comunicado, sem avançar com mais detalhes.
Na quarta-feira (2), um outro comunicado referia que Wang informou as autoridades norte-coreanas que a China apoia os esforços da Coreia do Norte para desenvolver a sua economia, após a ONU ter punido Pyongyang com sanções que levaram a uma redução de 90% no comércio com Pequim.
Em março passado, Kim Jong-un realizou a sua primeira visita a Pequim, desde que ascendeu ao poder há seis anos, parte de uma mudança radical na sua postura diplomática, que se seguiu de um encontro com o Presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in. O líder norte-coreano deverá ainda se reunir este mês com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A China apela, há muito tempo, ao diálogo entre os países envolvidos e enalteceu os encontros entre as coreias. Analistas consideram que a aplicação pela China das sanções impostas pela ONU forçaram Pyongyang a seguir a via diplomática.
Wang Yi disse ao seu homólogo norte-coreano, Ri Yong-ho, que a China valoriza as relações com o país e enaltece as recentes movimentações para reduzir as tensões na península coreana, segundo o comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.
Wang afirmou que a China está disposta a trabalhar com Pyongyang para impulsionar “a cooperação econômica e comercial” e que apoia totalmente Pyongyang “em concentrar as suas forças na construção da sua economia”.
A China é o principal aliado e parceiro comercial da Coreia do Norte e poderá servir a Pyongyang como modelo, por ter conseguido se abrir economicamente, enquanto manteve um Estado autoritário.
No ano passado, os sucessivos ensaios nucleares de Pyongyang e a retórica bélica de Trump elevarem a tensão para níveis inéditos desde o fim da Guerra da Coreia (1950-1953). Com informações da Lusa.
Fonte: Notícias Ao Minuto
Foto: DR