Na Caixa Cultural Brasília, Lui Coimbra mostra influências e o Cello na MPB

 

Curiosamente, o Brasil é um dos países em que o violoncelo mais está presente no universo popular com músicos como Jacques Morelenbaum, Márcio Mallard e Peter Daulsberg. O carioca Lui Coimbra talvez seja o mais ousado dentre os que transpuseram as fronteiras do popular, ao tocar o instrumento eletrificado no seu quinteto Aquarela Carioca, ou a tocar um repertório da música regional ao pop acusticamente. Ele é a atração do Solo Música na Caixa Cultural Brasília, na próxima quarta-feira, dia 3 de outubro, às 20h.

Lui preparou um show abrangente não só no repertório, mas como instrumentista. Além do cello, ele cantará e tocará charango, rabeca e violão. “Lui é um artista que há anos estava planejado para o Solo, pela sua importância e talento”, diz Alvaro Collaço, produtor e curador da Série Solo Música. Para o recital, o artista traz suas influências e as interpretações mais solicitadas pelo público, como “Último romântico”, de Lulu Santos, “Norwegian Wood”, de Lennon & McCartney, e “Babylon”, de Zeca Baleiro. “É show de músico com amplos recursos e que traz tocando diversos instrumentos de corda, caminha por diversas vertentes”, explica Collaço. Há um cuidadoso garimpo em um cadinho de baticuns, canções, cirandas e poemas.

Confira um pouco do trabalho de Lui Coimbra:

https://youtu.be/9W1dhTHsPfU

Contribuição para a MPB

Lui Coimbra é integrante do Aquarela Carioca (a formação do quinteto atualmente conta com ele, Marcos Suzano, Mario Sève, Paulo Brandão e Paulo Muylaert), com o qual gravou cinco CDs. E atuou ao lado de Ney Matogrosso, Alceu Valença, Ana Carolina, Zeca Baleiro, Oswaldo Montenegro, Caetano Veloso, Gilberto  Gil, Chico Buarque, Zizi Possi e Elba Ramalho, entre outros. Por dez anos tocou em duo com o percussionista Naná Vasconcelos e participou dos musicais “Beatles num céu de Diamantes” e “Milton Nascimento – Nada Será como Antes”.

No currículo, são oito CDs autorais (um solo, cinco com o Aquarela Carioca, lançados também na Europa e no Japão, e outros três entre os grupos Religare, Orquestra Popular de Câmera e o trio com Ceumar e Paulo Freire, além de participações em mais de 200 discos, trilhas originais para cinema, TV, teatro e ballet). Em 2018, ele conclui seu segundo e aguardado disco “Tá caindo flor” e tem realizado turnê de sucesso com seu “Viola Perfumosa”, o trabalho em trio com a cantora Ceumar e o violeiro Paulo Freire, repertório inteiro em homenagem a Inezita Barroso.

Incentivo à cultura

A CAIXA investiu mais de R$ 385 milhões em cultura nos últimos cinco anos. Em 2018, nas unidades da CAIXA Cultural em Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, está prevista a realização de 244 projetos de Artes Visuais, Cinema, Dança, Música, Teatro e Vivências.

Inaugurada em 1980, a Caixa Cultural Brasília foi o primeiro espaço cultural instituído pela CAIXA. Localizada na região central de Brasília, perto da estação Galeria do metrô e da Rodoviária do Plano Piloto, possui cinco galerias, teatro, sala multimídia e Jardim das Esculturas. Em 2018, está prevista a realização de 60 projetos e o retorno do Programa Educativo CAIXA Gente Arteira.

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Serviço:

Solo Música com Lui Coimbra

Local: CAIXA Cultural Brasília (SBS Quadra 4 Lotes 3/4 – Edifício anexo à Matriz da Caixa)

Data: 03 de outubro, quarta-feira.

Horário: 20h

Informações: (61) 3206-6456

Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada para estudantes, professores, funcionários e clientes CAIXA e pessoas acima de 60 anos).

Bilheteria: de terça a sexta e domingo, das 13h às 21h, e sábado, das 9h às 21h. Contato: (61) 3206-6456

Duração: 60 minutos

Classificação: livre

Capacidade: 406 lugares

Acesso para pessoas com deficiência

Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

 

Fonte: Agência Atelier – Brasília/DF

Foto: Juliana Cerdeira

 

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