NOVO BRASIL: Obras do Governo Federal melhoram conexão do Brasil produtor com o mundo inteiro
Em 2021, rodovias do Centro-Oeste tiveram mais de 1 mil quilômetros renovados; recursos privados vão modernizar dois aeroportos da região. Investimento passou de R$ 1,6 bilhão
Ao garantir o investimento de R$ 1,6 bilhão em rodovias, ferrovias e aeroportos, o Governo Federal, por meio do Ministério da Infraestrutura, permitiu que o Centro-Oeste tivesse uma melhor conexão com o resto do mundo. As unidades da Federação, responsáveis por boa parte da produção agrícola, agora conseguem chegar com mais competividade em diversos portos, gerando emprego e renda para todos os brasileiros, graças a diversos empreendimentos.
Em 2021, foram mais 1,1 quilômetros de rodovias renovadas, inaugurações de um trecho e um terminal ferroviário na Ferrovia Norte-Sul (FNS) e melhorias em três aeroportos da região – mais dois terminais aéreos leiloados neste ano receberão parte dos R$ 1,8 bilhão em investimentos privados a serem aplicados no Bloco Central/Nordeste. Ao todo, as 27 entregas na porção central do país somam R$ 1.681.220.725,28 e contribuem na modernização da logística nacional de transportes e no escoamento da produção agroindustrial.
Neste ano, o MInfra completou a duplicação da BR-163/364/MT, entre Cuiabá e Rondonópolis, no Mato Grosso, com 168 quilômetros; a restauração na BR-364/365/MG/GO, de Rio Verde (GO) a Uberlândia (MG), de 437 quilômetros; e mais 14,3 quilômetros na BR-060/MS, entre Sidrolândia e Nioque, no Mato Grosso do Sul. Após duas entregas ao longo do ano, foram igualmente finalizadas a ampliação e a recuperação de 73 km da BR-070/GO, em Montes Claros de Goiás. Investimentos que darão mais segurança aos usuários dessas rodovias, reduzirão o tempo de viagem e impulsionarão o agronegócio.
Integração pelo ar
Três aeroportos do Mato Grosso do Sul, estratégicos ao turismo e negócios no Centro-Oeste, receberam importantes obras de modernização, viabilizadas com recursos públicos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac). O Aeroporto de Campo Grande, capital do estado, teve a área do terminal de passageiros mais que duplicada, o que elevará sua capacidade de 2,5 milhões para 4,5 milhões de passageiros/ano. Entre outras intervenções no lugar, o sistema de drenagem foi recuperado; taxiways e pátios de aeronaves passaram por adequação e a pista de pouso está renovada, ganhando áreas de segurança de fim de pista (Resas).
Já os terminais aéreos de Coxim e de Bonito, duas cidades com grande vocação no ecoturismo, estão com pistas de pouso e de taxiamento repaginadas e sistemas de segurança aprimorados. O Aeroporto de Bonito, administrado pelo Governo do Mato Grosso do Sul, passou ainda por reforma e ampliação da Seção Contraincêndio (SCI), e recebeu um sistema de Percurso de Aproximação de Precisão (Papi), o que reduz riscos de acidentes durante pousos e decolagens. Completam as melhorias no Aeroporto de Coxim, administrado pela prefeitura, a implantação de cerca operacional.
Mas os investimentos na integração do Centro-Oeste brasileiro com outras regiões do país e do mundo não terminam por aí. Leiloados em abril durante a Infra Week, os terminais aéreos de Goiânia (GO) e Palmas (TO) terão suas infraestruturas e capacidades operacionais transformadas. Junto com quatro aeroportos do Nordeste, eles receberão, ao longo das próximas três décadas, investimentos que somam R$ 1,8 bilhão. O contrato de concessão entre a União e o Grupo CCR, que arrematou esse lote no leilão de abril, foi assinado em outubro, marcando o início à etapa de modernização dos seis terminais do Bloco Central.
Sobre trilhos
Espinha dorsal do sistema de estradas de ferro do país, a Ferrovia Norte Sul (FNS) ganhou um terminal ferroviário em Rio Verde (GO) e teve o primeiro trecho da Malha Central entrando em operação neste ano. Com capacidade de transporte de 11 milhões de toneladas de grãos por ano, o terminal vai atender o estado de Goiás e o leste do Mato Grosso.
Antes, em março deste ano, foi inaugurado o primeiro trecho da Malha Central da FNS, entre São Simão (GO) e Estrela D’Oeste (SP), o que marcou o início da operação regular no segmento após mais de 30 anos de iniciadas as obras da ferrovia. Os 172 quilômetros de novos trilhos serão fundamentais para o escoamento da produção do Centro-Oeste – especialmente soja – em direção ao Porto de Santos (SP).
Confira a lista das entregas realizadas na região durante o ano de 2021:
Fonte: Assessoria Especial de Comunicação | Ministério da Infraestrutura
Foto: Divulgação/Governo Federal