Onyx: “Culpa da roubalheira do PT”

Em debate na Globo News, no Dia do Trabalho, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (foto), disse que o aumento da taxa de desemprego neste ano “é herança dos governos petistas do passado”. Assinalou que o que está acontecendo na Venezuela “é resultado de 16 anos de roubalheira do PT, que incharam o Estado brasileiro, criaram burocracia, tomaram dinheiro das UTIs e das escolas, jogaram dinheiro na Venezuela, na Bolívia e na África”. Afirmou que a aprovação da reforma da Previdência no Congresso Nacional é a solução para melhorar os investimentos no país e impulsionar a economia.

Desequilíbrio fiscal

Na avaliação de Onyx Lorenzoni, com a nova previdência haverá previsibilidade. Hoje, os investimentos no País estão escassos porque há desequilíbrio fiscal. No entendimento do Chefe da Casa Civil, não dá para cobrar de um governo que está aí há pouco mais de cem dias todos esses resultados”.

Impeachment da Dilma

Na opinião do Chefe da Casa Civil, ocorreu o impeachment da Dilma Rousseff por uma razão objetiva, algo preventivo, o Brasil não queria se tornar uma Venezuela. “Isto era algo que estava na mente de todos, nos movimentos sociais, nos movimentos de rua, dos partidos políticos. Nós não queríamos nos tornar uma Venezuela. E graças a Deus, a gente conseguiu. ”

Referência na América Latina

“O Brasil escolheu outro rumo, completamente diferente e nós temos clareza que aqui nós somos uma aliança liberal conservadora e que o Brasil vai se transformar numa referência na América Latina”, destacou Onyx lembrando que “não vai mais ter espaço para esse tipo de situação. E temos que lembrar uma coisa muito importante: as últimas pesquisas mostram que a Cristina Kirchner pode voltar na Argentina. Imagine, Cristina Kirchner aqui, Venezuela lá, e a Bolívia no meio, já tem problemas que chega no ponto de vista geopolítico na América Latina. Agora, o Brasil tem uma posição excludente.

Presença de soldados cubanos

Para Onyx, a Venezuela não vai ter uma solução simples. Disse que milhares de soldados cubanos estão lá. Segundo ele, para cada um dos cerca de 1.200 generais, tem uma sombra cubano. É por isso que não houve ainda uma fissura no exército venezuelano, argumentou.

Reforma da Previdência

Entre um feriado e outro, a Reforma da Previdência aguarda, no Congresso Nacional, oportunidade de reunir os parlamentares para, efetivamente, iniciar o debate e as negociações sobre os pontos mais polêmicos. Após a formação da Comissão especial, nada aconteceu além da escolha dos nomes do presidente, do relator e dos titulares. Nesta semana, com o feriado do Dia do Trabalho, já na terça-feira não havia parlamentares para o quórum necessário.

Trabalho a partir de terça

Com tudo isso, a Comissão Especial só começa a trabalhar na terça-feira (7). E é só a partir dessa data que passa a ser contado o prazo de 10 sessões do Plenário da Câmara para que sejam apresentadas emendas ao texto. O prazo para votar o projeto é de 40 sessões. Com isso a expectativa é que o texto seja votado no Plenário da Câmara só no segundo semestre.

Todos pensarem no Brasil

O “Centrão” discute apoiar uma reforma da Previdência com uma economia menor do que a proposta pelo governo com o objetivo de evitar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro, segundo o líder da Força Sindical, Paulinho da Força. Já o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho respondeu que “esse é o momento de todos pensarem no Brasil e nas próximas gerações e menos nas próximas eleições”.

Fonte: Blog Edgar Lisboa – Foto: Reprodução

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