Outubro Rosa: Mesmo com a pandemia a prevenção do câncer de mama não pode parar
Só em 2020, a estimativa é de mais de 66 mil novos casos de câncer de mama no Brasil, dados do INCA
Já virou tradição que em outubro os estabelecimentos de saúde, assim como outras instituições, além de campanhas de rua e as redes sociais, ganhem detalhes na cor rosa. Esta é uma forma de alertar às mulheres para a importante campanha de prevenção do câncer de mama, o já famoso outubro rosa.
Em 2020 não será diferente, mesmo durante a pandemia do novo coronavírus é imprescindível que as mulheres participem da campanha e incentivem o autocuidado e a realização dos exames o quanto antes, principalmente entre mulheres que compõem o grupo de risco.
O diagnóstico precoce ainda é o maior aliado para o tratamento eficaz do câncer de mama. Quando identificado cedo pode ser tratado, impedindo que o tumor alcance outros órgãos.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), órgão do Ministério da Saúde, em 2020 a incidência estimada de tumor em mulheres é de 29,7% localizado na mama, o que equivale a 66.280 casos novos só este ano. Estando no topo dos casos novos entre o sexo feminino.
A campanha
Desde os anos 90, o mês de outubro é conhecido mundialmente como o período reservado especialmente para a campanha de prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. O laço rosa é um símbolo internacional, sendo utilizado por organizações públicas e privadas ao longo de todo o mês.
A campanha do Outubro Rosa foi inicialmente organizada pela Fundação Susan G. Komen for the Cure. Essa empresa deu um laço rosa aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York por sobreviventes do câncer de mama.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, o sucesso da campanha Outubro Rosa é tão grande que aumentou em 37% o número de mamografias realizadas no país.
Sendo o 2º câncer que mais atinge as mulheres no Brasil e no mundo, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é uma neoplasia maligna que acomete o tecido mamário.
Fonte: SindSaúde DF | Foto: Valter Campanato/Agência Brasil