Partidos escolhem novos nomes
Os partidos entenderam o recado do eleitorado na última eleição. Por isso, os maiores partidos começam a mudar os nomes das suas siglas. Ficou clara a rejeição à velha política, e a necessidade da comunicação direta com o eleitor. Das 10 maiores siglas no Congresso, pelo menos, cinco já alteraram ou pretendem mudar seus nomes. É a conexão com as redes sociais e a modernidade da comunicação. O PSDB e o MDB, as duas maiores bancadas do Senado, devem seguir o mesmo rumo do que já se antecipou o PFL, agora, DEM. O MDB depois de tirar o P, agora quer ser só Movimento. O PSDB vai decidir a partir de junho, quando os tucanos farão sua convenção nacional. Lideranças do PTB também defendem a troca de nome do Partido. Entretanto, boa parte dos deputados acha que não deve se chamar trabalhista.
As bancadas da Câmara e do Senado que sempre caminharam cada uma à sua maneira, agora, juntam sua musculatura para a Reforma da Previdência.
Tem que mudar a postura
O deputado Lucas Redecker (PSDB-RS), afirmou que é uma nova pauta dentro do partido. Na mídia estão falando muito. “Na minha opinião, não adianta os partidos mudarem o nome, tem que mudar é a maneira de fazer política, tem que mudar é a maneia de se posicionar, tem que mudar a postura do partido, e não o nome”. O deputado argumenta que “o descrédito dos partidos políticos é gigantesco e, se não mudar a postura, pode mudar o nome 500 vezes que vai continuar com o mesmo descrédito”, argumenta.
Corte na educação
Já tarde da noite, a deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS), comentava, na terça-feira, nas mídias sociais que estava na sessão da Câmara dos Deputados “denunciando o brutal corte de 30% na educação pública por parte do governo Bolsonaro”. A parlamentar disse que “o Congresso não pode tratar com normalidade a iminência de fechamento de universidades e Institutos Federais”.
Fenavinho em Bento Gonçalves
Na semana de discussão da Reforma da Previdência, e reuniões tensas no Governo e no Parlamento, a presença do prefeito de Bento Gonçalves, Guilherme Pasin, acompanhado da imperatriz, Bárbara Bortolini e as damas de honra, Sandi Marina Corso e Ana Paula Pastorello, para promover a Festa Nacional do Vinho (Fenavinho), trouxeram um colorido e uma brisa mais leve no pesado ambiente político da Esplanada dos Ministérios e Palácio do Planalto. Convidaram o presidente Jair Bolsonaro, alguns ministros e congressistas, para o evento que, além do fortalecer a vitivinicultura, abre as portas para um maior crescimento econômico do Rio Grande do Sul. A Fenavinho acontecerá de 13 a 23 de junho, junto com a maior feira multissetorial do país, a Expobento, que deve atrair cerca de 400 expositores. Mais de 200 mil visitantes são esperados na Capital do Vinho durante a feira.
A coluna Repórter Brasília é publicada simultaneamente no Jornal do Comércio, o jornal de economia e negócios do Rio Grande do Sul
Fonte: Blog Edgar Lisboa – Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara