Portugal endurece ações para combater covid-19

Teletrabalho volta a ser obrigatório no país

Novas medidas de combate à pandemia de covid-19 entraram em vigor neste sábado (25) em Portugal. Bares e discotecas ficam de portas fechadas. Escolas e ateliês de tempos livres só voltam a abrir a partir do dia 10 de janeiro. O teletrabalho volta a ser obrigatório. As liquidações estão proibidas no comércio até o dia 9 próximo.

As novas ações foram decididas por conta da ameaça da nova variante Ômicron do vírus SARS-CoV-2, que já é dominante em Portugal e que pode ser responsável por cerca de 90% das infecções no fim do ano.

As novas medidas foram decididas por um Conselho de Ministros e surgem cerca de um mês depois de o governo ter, em 25 de novembro, aprovado uma estratégia de prevenção e combate à pandemia, mas o surgimento recente da Ômicron obrigou a atualizar o plano de ação.

Muitas das medidas foram antecipadas face ao que tinha sido aprovado no Conselho de Ministros, como a semana de contenção após o Ano Novo, que foi alargada, vigorando a partir de hoje até 9 de janeiro, e que inclui o regresso ao teletrabalho obrigatório.

Creches são fechadas

Também o fechamento de creches e ateliês de tempos livres, que estava previsto para a semana de contenção entre 3 e 9 de janeiro, foi antecipado para hoje, com o governo assegurando o apoio às famílias.

As discotecas e bares com espaço de dança vão voltar a fechar, depois da reabertura em outubro.

Neste sábado, também passou a ser obrigatório um teste negativo para o acesso a hotéis e estabelecimentos de alojamento local, assim como para eventos empresariais e ainda festas familiares, como casamentos ou batizados.

A lotação dos espaços comerciais passa a ser limitada a uma pessoa por cinco metros quadrados para evitar aglomerações na semana de troca de presentes na maioria das lojas.

Na noite de passagem de ano, no dia 31, estão proibidas aglomerações nas ruas com mais de dez pessoas.  O consumo de bebidas alcoólicas também está suspenso.

Portugal está em situação de calamidade desde 1º de dezembro devido ao aumento do número de casos de covid-19.

Foto: Reuters/Violeta Santos Moura

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