Pré-candidatos do DF surpreendem com filiações no fim do prazo do TSE
Mudanças de rumo partidário foram marcados no último sábado e reforçam a intensidade das negociações em busca de fortalecimento de nominata
O fim do prazo estipulado pela Justiça Eleitoral para filiação partidária acabou no último dia 7 e foi marcado por uma intensa movimentação de troca-troca de legendas. A indefinição atendia dois motivos: as ofertas, a depender do potencial do pretenso candidato, e a viabilidade eleitoral das nominatas. Mas o fechamento da janela terá grandes impactos até outubro, que já começaram a ser sentidos ao longo da semana que passou.
Nomes que acenavam positivamente para um determinado partido acabaram surpreendendo ao filiarem-se a outras siglas. O caso mais emblemático foi do ex-presidente da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) André Brandão, que negociou até o último momento com o PTB, que faz franca oposição ao governo de Rodrigo Rollemberg, para filiar-se justamente ao partido do governador, o PSB.
O Metrópoles teve acesso à ficha de filiação do ex-gestor. Sem estar datado – apenas assinado –, o documento tem a firma do pré-candidato a deputado distrital com o abono do presidente regional do PTB, Alírio Neto. Contudo, Brandão acabou mesmo no PSB. A decisão foi tomada após inúmeras conversas com defensores e opositores da atual gestão. “O que vale é a última filiação”, esclarece Brandão.
Movimentação no PSDB
O ex-deputado distrital Paulo Roriz chegou a ser sondado para filiar-se ao Solidariedade ou ao Partido Humanista da Solidariedade (PHS). Ambos integram a base governista de Rollemberg.
Fonte: Metrópoles
Foto: José Cruz/Agência Brasil