Primeira parte da agenda econômica está encerrada, diz Meirelles

 

De saída do cargo, ministro da Fazenda disse ter tirado país de recessão

ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, transpareceu um clima de despedida em discurso nesta segunda-feira, 2, em São Paulo, quando fez um relato sobre o governo Temer.

Ao falar para empresários da comunidade árabe no Brasil e estrangeiros, o ministro deu como encerrada a primeira parte da agenda que lhe coube no início do governo, a de tirar o Brasil da recessão. Meirelles estuda deixar o governo no próximo sábado, 7, para poder concorrer à Presidência da República nas eleições deste ano.

“A primeira [parte] está encerrada. O Brasil saiu da maior recessão de sua história”, disse o ministro. Ao encerrar sua participação no evento, Meirelles disse: “tenho satisfação de participar de um governo que está transformando o Brasil”, afirmou.

O ministro defendeu que o governo do presidente Temer está atacando os principais problemas que afetam a economia em todas as frentes e assegurou que “a trajetória das reformas vai seguir em frente com o apoio da sociedade”.

Meirelles disse ainda que algumas medidas que vão contribuir para a continuidade da retomada da economia estão em trâmite. Ele citou como exemplo o Cadastro Positivo e a privatização da Eletrobras.

Sobre o Cadastro Positivo, o ministro lembrou que está sendo discutida a entrada automática de todo os consumidores no sistema, mas que será respeitado o direito de quem não quiser ser arrolado no mecanismo. “Todos terão acesso ao cadastro positivo. Quem não quiser pode pedir para sair”, disse.

Sobre a privatização da Eletrobras, Meirelles disse que a intenção do governo é fazer da companhia o mesmo que foi feito com o Sistema Telebrás. Para ele, a privatização da elétrica é um dos caminhos para a solução de vários problemas relacionados ao custo da energia no Brasil.

Meirelles também falou da queda da inflação e, mais uma vez, fez questão de chamar a atenção para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que segundo ele, é a menor da história do País. A queda do INPC, segundo o ministro, é particularmente importante por se tratar da inflação da camada mais pobre da população. A inflação acumulada pelo INPC nos 12 meses encerrados em fevereiro último era de 1,81%.

 

Fonte: Notícias Ao Minuto

Foto: Paulo Whitaker / Reuters

 

Deixe seu comentário