Primeiro estudo do Rota Global no DF é entregue
A empresa de acessórios em couro Braveman foi o primeiro empreendimento brasiliense a receber o plano de ação para internacionalização por meio do projeto Rota Global, lançado em janeiro de 2017. O documento foi entregue pelo Centro Internacional de Negócios do Distrito Federal (CIN-DF), na sexta-feira (19), na sede da Federação das Indústrias do DF (Fibra). Outras dez empresas, todas do segmento do vestuário, vão receber o estudo até junho.
O plano traz um diagnóstico feito com base em informações dadas pela empresa, além de um passo a passo para facilitar a entrada no mercado internacional, sugerindo produtos e serviços oferecidos pelo CIN-DF e por entidades parceiras, como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
O Distrito Federal recebeu 24 pedidos de inserção no projeto, dos quais 11 foram considerados aptos a receber o plano de ação, como explica a gerente do CIN-DF, Viviane Brunelly. “Consideramos a ordem de inscrição e o portfólio das empresas e priorizamos as do vestuário e aquelas que compõem o projeto Exporta-DF, pelo trabalho que já estamos desenvolvendo”, explica.
Felipe Kuhlmann, um dos sócios da Braveman, diz que a internacionalização é um objetivo da marca criada em 2013, que já faz algumas vendas para fora do país. “Não tínhamos um plano de exportação, mas já estávamos trabalhando para expandir a marca, para aumentar a base de clientes e para prospectar novos negócios. Estamos satisfeitos com o que foi apresentado.” Agora, o CIN-DF acompanhará a Braveman no desenvolvimento dos projetos propostos.
Rota Global
O projeto, executado pela Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN), é uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O objetivo é entregar a empresas selecionadas planos internacionais de negócios, estruturados de maneira simples, conforme suas necessidades.
O Rota Global é desenvolvido em 17 federações de indústrias do país. Também é realizado na Argentina e na Espanha, com o apoio da Unión Industrial Argentina e do Parque Científico e Tecnológico de Extremadura, na Espanha, com recursos da União Europeia, por meio do programa AL-Invest 5.0.
A expectativa inicial era atrair 500 empresas nos três países para participar do Rota Global. O projeto recebeu 592 inscrições, sendo 540 de empresas brasileiras. Duzentas foram consideradas aptas em todo o país e vão receber o plano de ação para internacionalização.
Texto: Marcus Fogaça
Foto: Cristiano Costa/Sistema Fibra
Assessoria de Comunicação do Sistema Fibra