Programa Parque Educador tem 72 vagas para escolas públicas

Iniciativa disponibiliza unidades de conservação para as aulas da rede de ensino sobre o meio ambiente; conheça as outras atividades de educação ambiental propostas pelo GDF

O cuidado com o meio ambiente é uma das preocupações do Governo do Distrito Federal (GDF), o que tem sido praticado em várias frentes e com diferentes públicos para a população entender que preservar é necessário e educar é a melhor ferramenta para isso. Das escolas às propriedades rurais, o interesse em comum é zelar pelo que é de todos.

Uma dessas iniciativas propostas pelo governo é o Parque Educador. Com as inscrições abertas a partir de quarta-feira (7), o programa disponibilizará 72 vagas para as turmas da rede pública de ensino terem aulas dentro de uma das unidades de conservação (UCs) administradas pelo Instituto Brasília Ambiental.

O programa Parque Educador já impactou 15.186 estudantes de 249 instituições de ensino | Fotos: Divulgação/Sema-DF

“Essa parceria visa proporcionar experiências ecopedagógicas aos alunos. São vários encontros ao longo do semestre, totalmente gratuitos. Nós também disponibilizamos o transporte dessas crianças sem nenhum custo para a instituição de ensino”, afirmou o chefe substituto da Unidade de Educação Ambiental doBrasília Ambiental, Luiz Felipe de Alencar.

Desde a sua criação, em 2018, o programa Parque Educador já impactou 15.186 estudantes de 249 instituições de ensino. As escolas interessadas em participar neste ano devem inscrever as turmas por meio do link a ser disponibilizado no site do Brasília Ambiental  a partir do dia 7 deste mês. O cronograma está previsto para começar na primeira semana de março.

Para além das iniciativas dentro das unidades de conservação, cabe à Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal  (Sema-DF) atuar em políticas públicas necessárias para estimular a prática de medidas sustentáveis. “Nosso trabalho é atuar junto às autarquias para desenvolver iniciativas de educação ambiental no DF. Com essas medidas traçadas, os nossos órgãos técnicos executam a política desenvolvida pela equipe da Sema”, defendeu o especialista em Política e Planejamento da Secretaria Executiva da Sema-DF, Hugo de Carvalho Sobrinho.

Com as inscrições abertas a partir do dia 7 deste mês, o programa disponibilizará 72 vagas para as turmas da rede pública de ensino terem aulas dentro de uma das unidades de conservação administradas pelo Brasília Ambiental (Ibram-DF)

“A educação ambiental é uma política pública necessária que aborda a relação do homem com a natureza, promovendo reflexões, conscientização e práticas sobre as questões ambientais. Essa relação constrói valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas ao meio ambiente e a sustentabilidade”, ponderou Hugo. “Por esse motivo, é um componente essencial na educação do DF em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal.”

Já no que tange à proteção hídrica, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) idealizou o Expresso Ambiental. O programa dispõe de um ônibus com uma maquete de seis metros responsável por ensinar à criançada, de forma lúdica, todo o ciclo da água no DF. Desde a sua criação, em 2018, o programa já percorreu mais de 200 instituições, impactando aproximadamente 50 mil pessoas.

“Nosso objetivo é levar para as crianças das escolas uma conscientização sobre o uso da água e como ela chega limpa até a casa delas. O aluno vai conseguir enxergar todo esse ciclo do saneamento, desde a captação da água até o momento em que o efluente é despejado”, pontuou o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis.

As escolas, tanto públicas quanto privadas, podem solicitar uma visita do Expresso Ambiental. Para isso, basta entrar em contato com a Caesb para agendar o serviço.

E não para por aí. A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) promove o Programa Adasa na Escola (PAE). Por meio de palestras, cursos e materiais didáticos, a iniciativa visa formar agentes multiplicadores de práticas sustentáveis em relação aos usos múltiplos da água e à destinação adequada dos resíduos sólidos. Em 2023, o programa atendeu 25.986 pessoas em escolas e eventos para ensinar hábitos que levem à conservação dos recursos hídricos e do meio ambiente.

A companhia também desenvolve programas para produtores rurais, como é o caso do projeto Produtor de Água no Pipiripau, em que são realizadas ações de educação ambiental junto às famílias inseridas na bacia hidrográfica e alunos das redes pública e privada de ensino. Dentro do projeto, ocorre, desde 2017, a ação Produtor de Água Mirim, com um plantio pedagógico entre crianças e adolescentes de escolas do DF.

“O projeto Produtor de Água tem essa vertente da educação ambiental, que passa aos produtores e aos filhos, mas também tem o momento em que trabalhamos com o plantio de mudas com as crianças das escolas. A gente leva uma turma de cada instituição na propriedade e faz o plantio. São áreas que precisam de maior variedade de muda, e, por isso, a gente planta em torno de 100 unidades por escola para levar mais biodiversidade para aquela região”, explicou o coordenador do projeto Produtor de Água no Pipiripau, Wendel Lopes.

Fonte: Agência Brasília

Foto: Divulgação/Agência Brasília

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