Rede resiste a formar coligação com Rollemberg para eleições

 

PSB tenta atrair Chico Leite para convencer restante da legenda a voltar à base. Intenção é compor chapa competitiva, mas partido reluta

Com apoio garantido apenas do Partido Verde, Rodrigo Rollemberg (PSB) tem buscado alianças que possam garantir uma chapa competitiva e com tempo de televisão nas eleições de 2018. Mas o governador esbarra em dificuldades. O flerte com a Rede tem sido constante, ainda assim, não é suficiente para convencer a legenda a entrar no projeto de reeleição.

Políticos próximos ao governador garantem que a força-tarefa é para conquistar o apoio do deputado distrital Chico Leite (Rede). Assim, o restante da legenda seguiria os passos do único parlamentar da sigla no DF. Os planos seriam: Rollemberg como cabeça de chapa; Leany Lemos (PSB) e Chico Leite ao Senado. O vice ainda está indefinido, mas existe a promessa de um cargo majoritário para Eduardo Brandão, presidente do PV local.

Porém, há grande resistência a Rollemberg dentro da Rede. Os nomes mais novos e a base da legenda não querem a coligação. As negociações têm ocorrido entre uma ala da Rede com PDT, PPL e PCdoB. O grande peso na balança será o acordo nacional.

Como o PDT tende a fechar com o PSB, é preciso aguardar as decisões do alto escalão. “PV e Rede têm o mesmo DNA, um programa muito próximo. Há a esperança de compor. Se fecharmos também com o PDT, nos mantemos na mesma linha programática”, afirmou Brandão. Assim como Joe Valle é “noiva cobiçada” do PDT, vai depender de Chico Leite o futuro da Rede no DF.

O partido de Marina Silva deixou a base de Rollemberg em novembro de 2017, após conferência distrital. Na ocasião, a presidente do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Jane Vilas Bôas; o secretário de Meio Ambiente, André Lima; e o administrador do Lago Norte, Marcos Woortman, deixaram os cargos.

 

Fonte: Metrópoles

Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

 

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