Reforma da Previdência sacrifica a classe trabalhadora

Após uma campanha marcada pelo medo, em que o governo federal paralisou e amedrontou a população brasileira, a Câmara dos Deputados aprovou, em primeiro turno, a afamada reforma da Previdência. O terror instalado pelo governo federal com a ajuda do mercado financeiro e de alguns outros setores, deu certo. Tudo indica que a reforma será aprovada em segundo turno e, logo após, passará pelo crivo dos senadores.

Apesar do retrocesso que será introduzido, a classe trabalhadora e a população mais desfavorecida não podem cessar a luta. Não será a primeira, nem a última vez que um Presidente da República colocará em xeque os nossos direitos.

Pelo visto, os servidores da Saúde não têm muita importância para os políticos. Os deputados federais aprovaram emenda que estabelece regras mais brandas na aposentadoria de policiais federais, rodoviários federais, ferroviários federais, policiais civis do DF, entre outros.

Obviamente, os profissionais de segurança pública merecem todo o nosso respeito. Entretanto, é preciso haver isonomia entre as categorias. Nós, trabalhadores da Saúde, também estamos imersos num ambiente de trabalho estressante e insalubre. Também temos direito a manutenção dos nossos direitos. Cada trabalhador desse País tem sua carga diária de esforço e riscos.

O SindSaúde não cessará na luta contra a reforma da Previdência. Não se pode onerar os mais desfavorecidos para que uma parcela da população mantenha sua regalias. É preciso encontrar alternativas que não prejudiquem a classe trabalhadora. Ainda há tempo de reverter tamanha crueldade.

Direção Geral SindSaúde-DF

Fonte: SindSaúde DF – Imagem: Foto: Henry Milleo/Agência Brasil – Arte: Éder Oliveira

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