Regional de Taguatinga premia estudantes em concurso de redação

Primeiros colocados ganharam tablets; iniciativa incentiva a prática da escrita e da criatividade

Valorizar as práticas de escrita desde as séries iniciais de ensino foi o objetivo da Coordenação Regional de Ensino de Taguatinga ao realizar o seu 2º Concurso de Redação. A cerimônia de premiação aconteceu nesta quinta-feira, 25, no Centro Cultural do Taguaparque.

Os 37 estudantes de 15 escolas premiados soltaram a imaginação para produzir trabalhos nas categorias Desenho, Poema, Crônica, Carta, Contos e Memória Literária. A novidade dessa edição foi a participação dos professores trazendo Relatos de Prática, que correspondem à vivência em sala de aula no que diz respeito ao trabalho de escrita realizado em diferentes tipos com os estudantes.

Os vencedores receberam tablets, livros, medalhas e materiais didáticos.  A iniciativa faz parte do Projeto Biblioteca Anfitriã e o tema desta edição foi “Saúde mental em tempos de pandemia”. Os estudantes tiveram que desenvolver, dentro das sete categorias participantes, um material criativo sobre o assunto.

Na educação infantil, a modalidade foi desenho. No ensino fundamental do 1º ao 3º ano, o estudante deveria apresentar uma carta sobre o tema; no 4º e 5º ano, a modalidade foi poema; já o 6º e o 7º ano escreveram no estilo memória literária, que são textos por meio dos quais o autor fala de suas lembranças; o 8º e 9º ano redigiram crônicas, enquanto o ensino médio produziu contos.

Valorização do professor

Professora Gláucia dos Santos e os alunos Kauãn Passoni, Arthur Oliveira e Pietra Pimenta estão entre os primeiros colocados do 2º Concurso de Redação da Coordenação Regional de Ensino de Taguatinga. Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF

A professora Glaucia Duarte dos Santos, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 12 de Taguatinga, foi a primeira colocada na categoria Relatos de Prática. “O trabalho do docente é coletivo e eu me sinto honrada de ter sido presenteada em representar o CEF 12. Foi um mix de emoções durante o processo de escrita, mas eu me sinto orgulhosa e grata em ver meus alunos também sendo premiados”, disse.

Entrando no mundo da escrita

Kauãn Passoni é aluno da professora Gláucia, está no 7º ano do ensino fundamental e contou que a escrita é algo que ele aprendeu a gostar durante o isolamento social. “Quando veio a pandemia eu comecei a escrever e gostei bastante. Agora pretendo continuar escrevendo”, adiantou o adolescente, que ganhou escrevendo sobre uma memória.

Emocionada, a mãe de Kauãn, Kelly Passioni, disse que o filho sempre foi bom aluno e gosta de ler mangás. “Estou muito orgulhosa, ele é muito interessado e sabemos da importância de incentivá-lo cada vez mais”, observou.

Participante da categoria Crônica, Arthur Oliveira, do 9º ano, ficou muito feliz ao saber que foi o primeiro colocado. “Sou apaixonado pela língua portuguesa e o hábito da leitura foi fundamental para o bom desenvolvimento na redação.”

Já Pietra Pimenta foi a vencedora na categoria Conto, do ensino médio. Assim como Arthur, relatou que é amante da leitura e consome livros clássicos: “Gosto de Machado de Assis e de Carlos Drummond de Andrade”.

Premiação

O primeiro colocado de cada uma das sete categorias recebeu um tablet como prêmio. O segundo e o terceiro lugares ganharam material escolar. Todos os participantes receberam certificado, medalhas e livros didáticos.

O critério de análise das redações vencedoras foi realizado em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), por meio do grupo de pesquisas Gecria. Além de selecionar as redações, o grupo ministrou um curso de escrita criativa aos professores com o intuito de incentivar e trabalhar a escrita dentro de sala de aula.

De fato, a leitura é um dos caminhos a serem traçados para quem quer adquirir uma boa escrita. Para a gerente de Políticas do Livro e das Bibliotecas da Secretaria de Educação, Maria Susley Pereira, a escrita vai além do ato de colocar uma ideia no  papel.

“Se pensarmos no desenvolvimento de competência na educação básica,  ainda há estudantes que não conseguem se expressar ou compreender um discurso oral ou escrito. Trabalhar com as crianças na perspectiva da expressão e da formação de opinião e de argumentação por meio da escrita é uma maneira de resolver uma demanda importante da educação.

* Com informações da Secretaria de Educação

Fonte: Agência Brasília | Foto: Mary Leal/Ascom/SEEDF

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