Servidores da Saúde decidem em assembleia criar mobilização com Legislativo e Executivo

Comissões construirão estratégias para o recebimento da última parcela da GATA

Os servidores da Saúde decidiram nesta quinta-feira (4), em assembleia geral no Clube da Saúde, organizar comissões de mobilização para interlocução com o Legislativo e Executivo para tratar de estratégias para o recebimento da última parcela da GATA. A ideia é dialogar com todos os deputados distritais, federais e senadores, além  de cargos importantes do Governo do Distrito Federal sobre as pautas da Saúde. 

Esta foi a primeira assembleia geral da Saúde. Entre as pautas, a incorporação da Gratificação de Atividade Técnico-Administrativa (GATA), a isonomia da carga horária e o pagamento das pecúnias aos aposentados. 

“Não estamos brigando por reajuste. O que cobramos é o cumprimento de uma lei que foi aprovada em relação à Saúde. E passamos quatro anos do governo Rollemberg brigando por isso. Nossa luta não acabou”, afirmou a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues.

Os servidores também farão, a partir deste mês, assembleias nas regionais de Saúde para escolher integrantes para as comissões. Em 14 de agosto, todos se reunirão para definir a data da próxima assembleia geral. 

Carga horária

A mobilização terá, entre outras pautas, a luta pela manutenção da carga horária de 20 horas na Saúde. Há 40 anos, quando o SindSaúde foi criado, a carga dos profissionais era de 44 horas semanais. 

“Nós vamos nos mobilizar porque temos muitas lutas pela frente. Hoje temos a carga horária de 20 horas e ela é nossa. Foi difícil chegar até aqui. Mas sabemos que teremos muita briga para permanecer com ela. E está lançada a campanha! Começa aqui uma nova luta”, 

GATA

Durante a assembleia, foi mostrado o contracheque de um dos servidores que ganhou na Justiça a incorporação da gata e diferença da carga horária. O incremento é de aproximadamente R$ 1.400 mensais líquidos. 

Os diretores do SindSaúde lembraram que, a partir de 2020, começará a prescrever o prazo para recorrer à Justiça na luta pela GATA e isonomia de carga horária. 

Fonte: SindSaúde DF – Foto: Equipe SindSaúde

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