SindSaúde e FGV iniciam parceria para pesquisa sobre condição de trabalho dos profissionais da saúde pública durante a pandemia

Para participar o servidor deve responder um formulário

Em agosto de 2020 o SindSaúde efetivou parceria com o Núcleo de Estudos da Burocracia da Fundação Getúlio Vargas para realização da terceira etapa da pesquisa “Impactos do Covid-19 no trabalho dos(as) profissionais de saúde”

Entre os dias 15 de setembro e 1º de outubro de 2020 profissionais de saúde de diversas áreas poderão colaborar com o estudo que também tem a parceria da Fiocruz e está sendo realizado em todo Brasil. (Clique aqui para preencher o formulário)

Para Marli Rodrigues, presidente do SindSaúde-DF, é essencial entender como os trabalhadores estão vivenciando essa pandemia e por meio desta pesquisa o sindicato terá dados concretos sobre a situação dos profissionais de saúde do DF. “Devemos trabalhar com todos os dados possíveis para buscar melhorar a vida dos servidores que estão na linha de frente de combate ao novo coronavírus”.

A pesquisa é anônima e pode ser respondida em 9 minutos pelo celular ou computador.

Objetivo da pesquisa

Levantar as condições de trabalho dos(as) profissionais da saúde pública para dar visibilidade ao que estes profissionais têm vivido durante a crise do Covid-19.

Segundo a coordenadora da pesquisa, Michelle Fernandez, os dados mostram que a crise sanitária imposta pela Covid-19 vai além da doença. “As novas formas de interação entre os profissionais e os usuários dos serviços de saúde imprimem um distanciamento que impacta, inclusive, na qualidade do serviço prestado ao cidadão. Na atenção primária, onde existe uma relação próxima e cotidiana entre profissionais e usuários dos serviços de saúde, o distanciamento é ainda mais sentido”, completa a pesquisadora.

Dados da Pesquisa (2 ª fase)

Pesquisa aponta que maioria dos profissionais de saúde tem medo e não se sente pronta para lidar com a crise do coronavírus e ao mesmo tempo, por conta da pandemia ainda descontrolada no Brasil, eles relatam sofrerem pressão, estarem atuando em jornadas exaustivas e com a saúde mental abalada. O levantamento mostrou que 78,2% dos profissionais de saúde enfrentam algum problema de saúde mental e 70% se sentem despreparados.

Os resultados do levantamento da FGV mostram ainda que a distribuição dos equipamentos de proteção individual (EPIs), necessários para proteger quem trabalha com os infectados, está abaixo do desejado.

Fonte: SindSaúde DF | Imagem: Sindsaúde DF

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