Sistema que permitirá racionalizar gastos hospitalares começa a ser implantado pelo IGESDF
Além de gerar dados financeiros detalhados de cada paciente, ferramenta faz melhor gestão dos recursos materiais e humanos nas UPAs e nos hospitais de Base e de Santa Maria
Um novo sistema de gestão que vai melhorar a administração de todos os recursos humanos e materiais hospitalares começou a ser implantado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF). O Hospital de Base (HB) foi o primeiro a receber inovação tecnológica que ainda está sendo ajustada, mas também estão sendo contemplados o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e as seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
“É um salto que estamos dando na qualificação dos recursos humanos e sistemas com foco, principalmente, na economia de recursos e melhor atendimento ao paciente, porque teremos um domínio muito maior de todos os nossos processos de trabalho”, ressaltou o diretor Administrativo do IGESDF, Manoel Pafiadache.
O superintendente de Tecnologia da Informação (TI) do IGESDF, Marcos Flávio de Souza, detalhou que o sistema gerencia informações estratégicas, administrativas, financeiras, clínicas e assistenciais, proporcionando uma gestão mais eficiente e melhor atendimento para os pacientes, assim como ocorre nos melhores hospitais do Brasil.
“O IGESDF está migrando de um sistema simples de prontuário eletrônico para um Sistema de Gestão Hospitalar que integrará os dados dos prontuários dos pacientes aos controles de estoques (farmácia e almoxarifado), ao financeiro e demais setores, aumentando o controle sobre o atendimento e os gastos”, ressaltou Souza.
Os benefícios são a apuração de custos, redução do tempo para a classificação de risco e atendimento em razão da eficiência do sistema, monitoramento da produção dos profissionais, melhor gestão de documentos e exames laboratoriais, bem como uso eficiente de todos os recursos disponíveis, resultando na melhoria da qualidade do atendimento.
“A nova ferramenta permite gerar relatórios mais detalhados, inclusive, futuramente vai rastrear todos os medicamentos e insumos utilizados por cada paciente. Com a reunião de informações clínicas e assistenciais de todos os atendimentos, será possível mensurar exatamente quanto é gasto com cada paciente”, enfatizou Marcos Flávio.
A ferramenta também vai simplificar o armazenamento de dados, facilitando o dia a dia de médicos, equipe de enfermagem e demais profissionais de saúde, além de garantir a segurança do paciente.
“Os relatórios são visualizados em painéis que mostram métricas e indicadores importantes para alcançar objetivos e metas traçadas, facilitando a compreensão das informações geradas, auxiliando a tomada de decisão dos gestores”, explicou o superintendente.
CAPACITAÇÃO – Para que o sistema fosse implantado, diversos treinamentos, workshops e simulações foram realizados para que os colaboradores aprendessem a operá-lo. Também foram disponibilizados 95 profissionais chamados de “multiplicadores” que ficam nos setores sanando duvidas referente ao uso da nova ferramenta
Outra ação foi criar a Central de Resolução de Problemas (CRP), que monitora o sistema para agir imediatamente quando ocorrer alguma falha, o que é comum quando ocorrem substituições de programas desse tipo.
CRONOGRAMA – No Hospital de Base, já foram iniciados os módulos de controle de estoque, manutenção, lavanderia, contabilidade, financeiro, painel de indicadores, controle de fila e farmácia.
Há aproximadamente um mês, foi lançado o módulo prontuário eletrônico, voltado para enfermagem, médicos e equipe multidisciplinar. O sistema é usado nos serviços de classificação de risco, centro cirúrgico, pronto atendimento, internações, ambulatório, portaria, controle de salas, oncologia, laboratório, nutrição, higienização de leitos e gestão de documentos.
Nas UPAs e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), neste mês, foram iniciados os testes para validar a implantação, sendo que, no caso das UPAs, a primeira a ter o sistema implantado será a de Ceilândia.
A previsão é de que o sistema esteja completamente implantado em novembro deste ano para UPAs e Base e, até junho de 2020 em Santa Maria.
CONFIRA A LISTA COM OS PRINCIPAIS BENEFÍCIOS
– Integração com processos de diversas áreas
– Ferramentas que dão suporte a decisões clínicas baseadas em evidências, conhecimento farmacêutico e equipamentos de monitorização do paciente.
– Garante a legibilidade absoluta das informações do prontuário.
– Otimiza a comunicação entre profissionais de saúde no atendimento ao paciente.
– Assegura a padronização e a eficiência dos processos clínico-assistenciais.
-Facilita a análise estatística das informações clínicas e a utilização de protocolos clínicos.
– Colabora com a satisfação dos pacientes por meio da agilidade proporcionada durante o atendimento.
– Contribui com a humanização do atendimento.
– Assegura as atividades realizadas pelos profissionais de saúde e garante a qualidade na assistência ao paciente
– Proporciona maior controle dos riscos e eventos adversos, aumentando a segurança do paciente.
– Contribui para a redução de custos com desperdícios de materiais e medicamentos.
– Viabiliza a substituição do SAME por um processo 100% digital, maximizando a segurança das informações.
– Atendimento mais rápido, ágil e dinâmico, além de uma abordagem mais humanizada.
– Identificação natural dos casos mais graves, garantindo a priorização à vida.
– Maior qualificação no serviço prestado aos pacientes.
– Organização do fluxo de pessoas nas urgências e emergências.
Fonte: Assessoria de Comunicação | IGESDF
Foto: Davidyson Damasceno/IGESDF