Sucessão na Fecomércio pode ser judicializada
Edson de Castro diz que, se perder, vai contestar decisão do Conselho de Representantes
A sucessão de Adelmir Santana, que renunciou à presidência da Federação do Comércio (Fecomércio-DF) no último dia 7 de janeiro, deve parar na Justiça. Esta tendência se fortalece diante da possibilidade de contestação à decisão do Conselho de Representantes da entidade por quem tiver seus interesses contrariados. O Conselho se reúne nesta sexta-feira (18), às 18h.
Após a saída de Santana, assumiu interinamente o primeiro-vice, Francisco Maia, presidente do SindiEventos. Ele entende, no entanto, que deve ser efetivado no cargo, numa transição natural após o afastamento do titular. A tese é contestada pelo segundo-vice, Édson de Castro, que comanda o Sindicato do Comércio Varejista (Sindivarejista).
Para Castro, Maia deve convocar novas eleições num prazo de 30 dias. Ambos já viajaram ao Rio de Janeiro para defender suas teses junto ao presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Mas a posição de José Roberto Tadros continua uma incógnita.
“Ele quer ganhar no grito. Mas, se o Conselho de Representantes decidir pela não realização de eleições, levaremos o caso às barras da Justiça”, afirma Edson de Castro. Até a publicação desta matéria o presidente interino Francisco Maia disse à reportagem que se não tiver os 14 votos necessários para permanecer no cargo, irá marcar novas eleições para que os 27 sindicatos filiados decidam quem vai continuar à frente da Fecomércio.
Fonte: Jornal Brasília Capital
Por Orlando Pontes
Imagem: Ilustrativa/Arquivo Fecomércio