Suspensão da cobrança de empréstimos anunciada pelo BNDES beneficiará segmentos do Turismo

Medida dará seis meses de carência para micro, pequenos e médios empreendedores de segmentos de bares, restaurantes e outros empreendimentos da área de portos, comércio e serviços

Os micro, pequenos e médios empresários de setores como aeroportos, portos, comércios e serviços, segmentos ligados ao turismo, terão seis meses de carência no pagamento de empréstimos feitos junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). A medida foi anunciada neste domingo (22) pelo presidente da instituição, Gustavo Montezano, e é mais uma ação do governo federal para minimizar os impactos do coronavírus nos principais setores da economia do país. Ao todo, 150 mil empresas serão beneficiadas com a medida, atingindo cerca de 2 milhões de trabalhadores.

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, comemorou a notícia e destacou que continuará trabalhando para superar a crise no setor. “Estamos todos alinhados no compromisso de possibilitar aos micro, pequenos e médios empresários sobrevida nesse momento crítico para nós. Tenho certeza que essa ajuda do BNDES dará mais um fôlego para estes segmentos que tanto empregam e movimentam o Brasil”, celebrou.

Entre outras medidas, Montezano anunciou ainda a oferta de R$ 5 bilhões em crédito para micro, pequenas e médias empresas. O banco também aumentou o limite de crédito, que sairá de R$ 10 milhões para R$ 70 milhões por ano, facilitando o capital de giro desses empreendimentos. Além disso, também estão incluídos no pacote a transferência de R$ 20 bilhões do PIS/Pasep para o FGTS dos trabalhadores e o apoio a micro, pequenas e médias empresas.

Durante transmissão ao vivo, pela internet, Gustavo Montezano, falou que a intenção é movimentar a economia. “São quatro medidas que injetam R$ 55 bilhões no sistema financeiro brasileiro”, concluiu.

MAIS CRÉDITO – Nesta semana, o Ministério do Turismo assinou portaria que disponibilizou R$ 381 milhões para empréstimos a pequenos e médios empresários. O documento também flexibiliza as regras de financiamentos do Fundo Geral de Turismo (Fungetur), reduzindo os juros para capital de giro de 7% para 5% ao ano e a carência do início de pagamento das parcelas de 6 meses para 1 ano.

Outra ação articulada pelo ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, foi a inclusão das empresas do segmento turístico nas linhas de crédito do Banco do Brasil. Segundo a instituição financeira, ainda não há uma estimativa do montante que será disponibilizado aos empresários. De acordo com o presidente do BB, serão priorizadas as demandas dos clientes de pequeno e médio porte, mas não haverá empecilhos para que outras empresas, que não sejam do portifólio do banco, possam pleitear esses recursos.

Fonte: Ministério do Turismo | Por Victor Maciel

Foto: Renato Soares/MTur Destinos

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