Tratamento de PM com leucemia faz doações de sangue baterem recorde

 

A solidariedade para ajudar o sargento Antônio Osair, 48 anos, reuniu 300 doadores. Só nesta quinta, foram 130 na Hemoclínica de Brasília

Unidos em uma corrente de solidariedade, Policiais Militares promovem uma campanha a fim de reunir doadores de sangue e plaquetas para o tratamento do sargento Antônio Osair Crescêncio da Silva, 48 anos, diagnosticado com uma leucemia aguda. O movimento para ajudar o militar começou há cerca de 15 dias e já levou 300 pessoas a doarem sangue.

A expectativa dos amigos é que mais doadores se juntem em apoio à recuperação Antônio da Silva. Na próxima segunda-feira (2/4), os colegas da PM farão uma carreata saindo do Batalhão do Núcleo Bandeirante, com destino à Hemoclínica de Brasília, no Setor Hospitalar Sul, quadra 716, Bloco C.

Eles precisam garantir a quantidade de sangue necessária para que o sargento possa se tratar. O sargento precisa de duas bolsas de plaquetas por dia, com hemocomponentes de 16 pessoas. O militar já conseguiu um doador de medula compatível, mas é necessário que ele esteja com os componentes do sangue estáveis antes de iniciar o transplante.

Recorde de doações
Somente nesta quinta-feira (29/3), a movimentação para a coleta de sangue bateu o recorde da instituição em um único dia, chegando a marca de 130 doadores, conforme informaram funcionários da Hemoclínica ao Metrópoles.

Afastado do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) para tratamento, o Sargento Osair vem de uma família com vocação para ser policial. Dos quatro irmãos, todos pertencem à corporação.

O sargento Ronaldo Crescêncio, irmão do militar, ficou surpreso com a dimensão da mobilização. “Quando o médico falou que não tinha mais plaqueta em Brasília, que teria que vir de fora, nós começamos a fazer um ‘trabalho de formiguinha’ no Whatsapp. Eu fiquei muito emocionado, porque tinha gente que eu não falava há muitos anos e veio me procurar para fazer a doação”, contou.

Com o grande volume de doações após a campanha, a família espera ajudar outros pacientes. “Nosso intuito, agora, é ajudar quem também precisa de sangue e mobilizar ainda mais gente. Lá no hospital onde ele está internado, na Asa Norte, por exemplo, até os médicos e enfermeiros da UTI já garantiram que vão doar. É muito gratificante ver o quanto ele é querido”, disse Crescêncio.

A Hemoclínica funciona de segunda a quinta, das 7h às 12h, na sexta das 7h às 16h e no sábado das 7h às 11h30. A instituição pede que os doadores façam o agendamento pelo telefone: (61) 3346-9788. O tipo sanguíneo do sargento é B+.

 

Fonte: Metrópoles

Foto: Reprodução

 

 

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