Túnel Rei Pelé, mais que uma passagem subterrânea

Construído no centro de Taguatinga, também é integrado por duas vicinais e um corredor exclusivo para ônibus

O Túnel Rei Pelé não se limita a uma passagem subterrânea com seis faixas de rolamento. A construção faz parte de um conjunto composto por duas pistas vicinais e um corredor exclusivo para ônibus. Não à toa, erguido no centro de Taguatinga ganhou o título de maior obra de mobilidade urbana em andamento no Distrito Federal.

De forma resumida, o túnel liga a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) e a Avenida Elmo Serejo. E cada um dos seus elementos têm funções bastante específicas. O papel da passagem subterrânea, por exemplo, é oferecer caminho livre para motoristas que se dirigem a outras regiões administrativas.

O boulevard contará com diversos canteiros e áreas de convivência com quiosques, ciclovias e parquinhos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

“O Túnel Rei Pelé vai dar fluidez ao trânsito, retirando do centro da cidade aqueles veículos que estão somente de passagem”, afirma o secretário de Obras, Luciano Carvalho. Já as duas marginais, vias que ladeiam o boulevard, atendem os veículos que precisam acessar as áreas comercial e residencial do centro de Taguatinga.

Com aproximadamente 900 m de comprimento, a Marginal norte começa na EPTG e termina na Avenida Elmo Serejo. As duas faixas de rolamento eram parte integrante da antiga Avenida Central, que foi demolida em quase sua totalidade para a construção do Túnel Rei Pelé – apenas a entrada e a saída da via foram refeitas para acomodar a passagem subterrânea.

Ao contrário da Marginal norte, a Marginal sul foi inteiramente construída. A pista que liga as avenidas Elmo Serejo e Samdu à EPTG foi liberada para o trânsito em duas etapas. O trecho de 520 metros que começa na Avenida Comercial e vai até o final da via ficou pronto em outubro do ano passado. Os 350 metros restantes foram entregues no último dia 13.

O piso superior do túnel ficou reservado para o BRT | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

Por fim, o piso superior do Túnel Rei Pelé ficou reservado para o BRT, sigla em inglês para bus rapid transit (ônibus de trânsito rápido). Com quase 29 mil m² de área, o boulevard faz parte do Corredor Eixo Oeste. “É um ambicioso projeto de mobilidade urbana que vai permitir ir do Sol Nascente à área central do Plano Piloto em apenas 30 minutos”, explica o secretário. Os recursos destinados ao túnel superam os R$ 640 milhões.

‌Além da pista exclusiva para ônibus, o boulevard terá diversos canteiros e áreas de convivência com quiosques, ciclovias e parquinhos. Ao todo, o piso superior do Túnel Rei Pelé recebeu mais de 125 mil brotos de grama da espécie batatais.

Fonte: Agência Brasília

Foto: Divulgação/Agência Brasília

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