Últimos dias de Basquiat no CCBB Brasília
As mais de 80 obras do artista americano, procedente de um acervo disputador por diversos países, estão em exposição até 1º de julho, com entrada gratuita; mostra conta ainda com homenagens de artistas nacionais à Basquiat, inclusive do brasiliense ONIO, pioneiro do grafite na Capital Federal;
Excepcionalmente, nos dias 30 de junho e 1º de julho, as galerias expositivas funcionarão das 9h às 14h
Brasília, junho de 2018 – A exposição de artes visuais mais comentada de 2018 se aproxima de sua última semana na capital federal. Até 1º de julho, ainda é possível conferir as mais de 80 obras da mostra Jean-Michel Basquiat, a maior do pintor norte-americano já realizada na América Latina, que está aberta ao público no Centro Cultural Banco do Brasil Brasília de terça a domingo, das 9h às 21h. Excepcionalmente, nos dias 30 de junho e 1º de julho, as galerias expositivas funcionarão das 9h às 14h.
Além da reunião inédita de obras de um dos artistas plásticos mais importantes de todos os tempos, a mostra do CCBB Brasília também traz trabalhos de pintores nacionais inspirados na produção e vida de Basquiat, expostos no Pavilhão de Vidro. Entre esses nomes está o do grafiteiro e ilustrador Adriano Cinelli, mais conhecido como ONIO, pioneiro da arte de rua na capital federal e que há mais de 20 anos realiza intervenções em diversas partes do mundo, como Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Berlim, Amsterdam e Barcelona. Para esta exposição, ONIO criou a obra inédita Estado Alterado.
A exposição também conta com três obras interativas criadas pelos artistas OSGEMEOS, Alex Hornest e Rimon Guimarães, e telas de Fefe Talavera, Saci Pedro, Nunca, Mag Magrela, Raphael Sagarra (Finok), Carlos Dias/Aoseualcance, Ise, Herbert Baglioni e Rodrigo Branco. Artistas que, assim como Basquiat, começaram sua produção nas ruas, mas que hoje estão em museus e galerias de arte de diversas partes do mundo.
Sobre a exposição Basquiat
Com mais de 80 peças, entre quadros, desenhos, gravuras e pratos pintados, a incrível retrospectiva foi concebida com obras da família Mugrabi, dona das maiores coleções de Basquiat e também Andy Warhol. A vinda desse acervo tão qualificado ao Brasil, em quatro capitais (nos CCBBs de São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro), levou cerca de dois anos de negociações.
Nas palavras do curador da exposição, Pieter Tjabbes “Basquiat é um dos maiores artistas de ascendência afro-caribenha e é exaltado em todo o mundo. Ele é, fundamentalmente, um artista de Nova Iorque. Sua obra personifica o caráter da cidade nos anos 70 e 80, quando a mistura de empolgação e decadência da cidade criou um paraíso de criatividade. Sua obra reflete os ritmos, os sons e a vida da cidade. Ela sintetiza o discurso artístico, musical, literário e político de Nova Iorque durante este período tão fértil”.
Depois de se despedir de Brasília, a mostra seguirá para o CCBB BH (14 de julho a 24 de setembro) e encerra a sua turnê pelo país no CCBB RJ (12 de outubro a 1º de janeiro).
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